Os últimos suspiros de UM PROJETO CLEPTOCRATA de poder !!!
“As nações fracassam quando as instituições deixam de cumprir com sua missão. Cumprimos nossa missão de forma técnica, transparente, na busca de um futuro melhor para a nação brasileira”. Palavras do ministro Nardes ao encerrar a sua apresentação após a reprovação das contas de Dilma no TCU (Tribunal de Contas da União).
Ao conjugarmos as palavras de Nardes com as do filósofo e pensador de Sébastien-Roch Chamfort (1741-1794) − “O homem sem princípios é também comumente um homem sem caráter; pois, se tivesse nascido com caráter, teria experimentado a necessidade de criar princípios para si” − encontramos lastro consubstanciado para entender o momento de descalabro político, administrativo, de credibilidade e moral que estamos amargamente a experimentar em um Brasil sindical. Em qualquer lugar desta nação, lamentavelmente, é muito fácil encontrar e perceber pessoas (especialmente as que creditamos nossos votos) desonestas. Seja em qualquer situação cotidiana presenciamos e vivemos cercados pelas mentiras e desonestidades das mais variadas e impressionantes formas. Essas anomalias chegaram a pontos percentuais tão alarmantes que indícios contundentes apontam para a existência de um esquema criminoso de poder fecundado nas entranhas do governo federal.
Já dizia um velho sábio: “A mentira não é anã, mas também tem a perna curta”. Em outras palavras, a mentira é um dos maiores e mais recorrente males da atual sociedade, inclusive, ferramenta responsável pela descredibilidade do atual governo petista.
Como gota de veneno que compromete todo recipiente, a mentira, por menor que seja, estraga toda uma biografia. O filme “Lula, o Filho do Brasil”, lançado no ano de 2009, é um bom exemplo desse estrago. Esse filme procura construir a trajetória do ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, como um dos deuses do Olimpo. Aliás, há uma máxima no imaginário social que diz que uma imagem vale mais do que mil palavras. Essa postura fica cada vez mais evidente na sociedade contemporânea. Homens e mulheres tornam-se seres imagéticos e seletivos mergulhados em um oceano de linguagens híbridas que produzem determinados significados. Nessa nova arena cultural, a imagem adquiriu um papel de relevância na mediação entre olhares e objetos de desejo. E esse é o grande perigo.
Para quem está mais atento a esses empreendimentos sabe que os espetáculos da indústria cultural, guiados pela lógica do mercado, têm como premissa cativar o maior número possível de “consumidores”. Para tanto, seus produtos seguem tipos de representações mais ou menos padronizadas, de modo a agradar a diversos gostos. Nesse contexto, as representações produzidas e veiculadas pela mídia, na contemporaneidade, tornam a vida um espetáculo.
Esse é o fenômeno observado e muito bem trabalhado no filme “Lula, filho do Brasil”, que se propõe a contar a vida do ex-presidente desde sua infância até a posse, em sua primeira eleição. Sua infância pobre, seu pai violento, a forte presença de sua mãe, enfim, todo o sofrimento pelo qual passou constitui um elemento para a representação do presidente como vedete de uma sociedade na qual a visibilidade se tornou a grande ferramenta de valor/comoção social.
Há, inclusive, abrindo um parêntese, uma cena na qual uma enchente inunda a casa da família de Lula e ele, a mãe e os irmãos tentam, desesperadamente, salvar as irmãs mais novas, os objetos, o terno de um cliente (a mãe trabalhava como lavadeira e Luiz transportava as roupas, de bicicleta). Essa cena pode ser considerada crucial para a transformação do personagem em um menino corajoso, que sabe-fazer e pode-fazer a diferença em sua vida e na de sua família. Numa cena seguinte, procura o SENAI, faz uma prova e é aprovado no curso de torneiro mecânico. Faz o curso, forma-se e começa a trabalhar. No contexto histórico do regime militar, entra para o Sindicato dos Trabalhadores, e chega a presidi-lo. Lidera a greve do ABC e profere um discurso para um grande número de metalúrgicos. É preso pelo DOPS e idolatrado pelos trabalhadores. Torna-se um líder político. Ao final do percurso, a sanção positiva ocorre com o desfile do então presidente Lula de Rolls-Royce, junto de sua esposa, na data da posse, o que deixa subtendido o tão esperado “felizes para sempre”.
Vamos cair na real, amigos leitores! Os deuses do Olimpo, além de ter forma humana, também tinham sentimentos humanos como amor, inveja, intrigas, mentiras, traição, ira, entre outros. Suscetíveis a esses sentimentos, acreditava-se que esses deuses podiam tanto favorecer quanto prejudicar os humanos, por isso o costume de fazer oferendas para acalmar-lhes as fúrias. Ocorre que essas histórias dos deuses heróis do Olimpo, especialmente a do nosso deus do Olimpo Nordestino, além de não passar de reles mitologia (engodo), foi completamente desconstruída na obra “Assassinato de Reputações – Um Crime de Estado”, do ex-secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Junior, que, com riqueza de detalhes e provas documentais robustas, conta o que viu e o que ouviu do pai (Romeu Tuma – respeitado diretor do Dops) sobre o convívio com o então “herói” sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva – que nunca negou ter uma relação de amizade com o finado senador da República – foi informante (alcagüete, cagoete) do governo militar.
E mais, o livro do delegado, que contém um teor explosivo, assegura que no governo do deus do Olimpo sindical, construiu-se uma espécie de “estado policial sindicalista” em que os aparelhos institucionais de investigação, fugindo aos limites da lei, funcionavam como verdadeiras máquinas de perseguição e difamação das forças de oposição. Em termos claros e objetivo, o autor afirma que o Partido dos Trabalhadores, que hoje experimenta do próprio veneno de fabricação caseira, tinha/tem a arte de montar dossiês contra seus adversários políticos. Tuma Junior experimentou um lado sem escrúpulos, sem lei, no qual o governo sindical é usado para proteger os amigos e triturar aqueles que são considerados inimigos. Em síntese, os retratos pintados dos “poderosos da delinqüência” são devastadores, e impressionam pelo realismo e pela minúcia de detalhes.
A outro giro, quem chega ao Brasil pela primeira vez sem saber a realidade do cotidiano acredita que Luiz Inácio da Silva, o malandro que virou um bilionário lobista de empreiteiras amigas, erradicou para sempre a fome, minimizou a desigualdade social e trouxe prosperidade econômica ao Brasil, e que o governo de sua sucessora, Dilma Vana Rousseff, segue no mesmo propósito. Puro jogo de propaganda e encenação. A realidade é dolorosa e o cenário econômico é desastroso, o que tem aumentado a insatisfação de 93% da população brasileira com o desempenho de um governo nitidamente “cle PT ocrata”. Expressão alvissareira de Gilmar Mendes ao resumir brilhantemente sua visão política num único termo: “O que se instalou no país nesses últimos anos e está sendo revelado na Operação Lava Jato é um modelo de governança corrupta, algo que merece o nome claro de cleptocracia”. De origem grega, o termo significa “ESTADO GOVERNADO POR LADRÕES”.
Contra fatos não há argumentos. O Partido das Trambicagens políticas vive os últimos suspiros de um projeto facínora de poder, cujo principal escopo é levar a nação verde-amarela a um beco sem saída. Os seus métodos de governança bastardo os levou a um estado de coma com redução de consciência, inclusive, com perda parcial ou completa da responsividade aos estímulos sócio-externos. Falando de modo bem simples, Mendes, com muita lucidez, acusa o partido dos trambiqueiros de um estado de coma “cle PT ocrata”, com redução do nível de consciência ético-moral, estando o paciente em estado terminal incapaz de interagir adequadamente com a sociedade, ante seus míseros 7% de aprovação.
Prá piorar, o Congresso Nacional, diante do cenário econômico frustrante-irreversível, acuado pelas pressões populares e após as desesperadas manobras jurídicas (dês)governamentais, some-se a isso o parecer do Tribunal de Contas da União (TCU), que, por unanimidade, rejeitou as contas da presidente Dilma Rousseff relativas a 2014, se vê alvo certeiro de um processo de impeachment em plenária. Isso é tão tangível a ponto de líderes da oposição, Deputado Rubens Bueno (PR), afirmar que o governo de Dilma chegou ao fim. “O governo acabou e a presidente Dilma Rousseff terá agora que acertar as contas com o Congresso Nacional. Os petistas que viam alguma luz no fim do túnel acabaram de ser atropelados por um trem-bala”.
Em resumo, estamos diante da mais séria crise política em todo o período republicano brasileiro, pois nunca antes na história desse país tivemos tanto desgoverno, ou melhor, um governo que se transformasse numa piada bandoleira de mau gosto. O parecer do TCU concluiu que as irregularidades atingiram nada menos do que a cifra de R$ 106 bilhões. Os pais das pedaladas são bem conhecidos: Guido Mantega, Arno Augustin e Nelson Barbosa. Os dois primeiros foram limados do cargo. O último foi promovido. É simplesmente o responsável pelo Ministério do Planejamento, o mais nocivo dos ministérios brasileiros. Ele é um dos pais e defensores da nova matriz econômica – não nos esqueçamos! Kkkkkkkkkkk
Cravou Izzo Rocha com lucidez singular:
“PARA O MAU-CARÁTER TRAIR E ENGANAR É ALGO NORMAL, ELE É UM CANALHA QUE NÃO TEM MISERICÓRDIA NEM COMPAIXÃO DE NINGUÉM. É UM SER AMBICIOSO, FALSO, EGOÍSTA E MALÉFICO”.
DEUS SALVE A NAÇÃO BRASILEIRA !!!
Gerson Paulo é Militar da Aeronáutica, Mestre em Direito e Presidente do Partido Militar no Rio de Janeiro.