Exército pode ser OBRIGADO a “dar preferência” no alistamento para jovens que foram “PRESOS” quando adolescentes (Medida socioeducativa).
Projeto apresentado pelo senador Thieres Pinto (PTB-RR) determina que as Forças Armadas priorizem, no processo de seleção para o serviço militar obrigatório, jovens de baixa renda e adolescentes que estiverem cumprindo medida socioeducativa. A proposta é bem encaixada nas exigências do politicamente correto e acredita-se que deve andar rapidamente pelos corredores burocráticos do Parlamento.
De acordo com o projeto em andamento, a prioridade deve ser dada as jovens com renda familiar mensal de até dois salários mínimos, e também aqueles submetidos a medidas socioeducativas relacionadas a delitos de menor potencial ofensivo.
Segundo o autor, priorizar os jovens mais pobres é importante porque ingressar nas Forças Armadas pode ajudá-los a adquirir uma profissão e a desenvolver valores que serão importantes para toda a vida. O mesmo vale, afirma, para os adolescentes que cumprem medidas socioeducativas, pois eles passam a ter uma oportunidade de reabilitação.
Texto do projeto
“Art. 1º A Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 13-A: “Art. 13-A. Na seleção, quer da classe a ser convocada, quer dos voluntários, deverá ser dada prioridade a: I – brasileiros pertencentes a famílias de renda mensal de até 2 salários mínimos; II – menores de 16 a 18 anos submetidos a medidas socioeducativas, desde que relacionadas a delitos de menor potencial ofensivo.”
A justificativa apresentada pelo Senador Thieres Pinto é: “diante do papel de formar cidadão que têm as Forças Armadas, entendemos que a incorporação em seus quadros de jovens envolvidos em delitos de menor potencial ofensivo daria a esses jovens uma oportunidade de se reabilitarem e saírem da criminalidade. Não podemos deixar a juventude desamparada. A nossos militares, que sempre cumpriram com primor as missões que lhes foram atribuídas, propomos a nobre tarefa de contribuir para formação de jovens brasileiros e tirá-los da miséria e da criminalidade.”
Militar ouvido pela Revista Sociedade Militar acha que é “um absurdo”. “agora querem que militares das Forças Armadas façam o que a sociedade e família não conseguiram. Colocar esses jovens dentro de instalações onde existe armamento e material perigoso é complicado”, disse um sargento ouvido pela RSM