EUA ainda pretendem ajudar rebeldes sírios, e pode armar membros da Al Quaeda.
Sabe-se que um grande número de membros da Al Quaeda tem lutado ao lado dos rebeldes contra o governo estabelecido na Síria. Depois que a organização terrorista começou a lutar ao lado dos rebeldes o combate assumiu tons mais radicais, com feições de uma guerra religiosa. Porém, mesmo sabendo dessa participação, o governo norte-americano, estranhamente, ainda fala em fornecer armamento e treinamento para grupos rebeldes da região. Na verdade o grande impecilho para que os planos dos EUA sejam colocados em prática é a oposição do governo russo.
Um ramo sírio da al-Qaeda na terça-feira assumiu a responsabilidade por aquilo que o grupo disse que foram ataques suicidas contra órgãos de segurança em Damasco, que mataram pelo menos cinco pessoas, enquanto as tropas rebeldes lutaram na periferia da capital na última onda de violência na capital Síria. A participação de membros da Al-Qaeda tem contribuído significativamente para a relutância dos aliados ocidentais em armar os rebeldes com armas pesadas, embora isso seja pouco mencionado pela mídia ocidental e principalmente pelos norte-americanos.
Mais de 93 mil pessoas foram mortas desde que o conflito da Síria começou em março de 2011. Ele começou como protestos pacíficos contra o regime de Assad, mas se transformou em uma guerra civil depois que alguns membros da oposição pegaram em armas para lutar contra o governo. Desde então, grupos radicais, como frente a Nusra ganharam influência sobre o campo de batalha como liderança política da oposição luta para unificar suas fileiras. Sabe-se que a irmandade islâmica está por trás dos movimentos de libertação no oriente médio, e o que é chamado pelo ocidente de “primavera árabe” na verdade pode significar maior opressão e radicalização, principalmente contra membros de grupos não islâmicos.
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