TERRORISTAS MORTOS por DRONES.{jcomments on}
Dez ataques com drones mortais que mataram pelo menos 29 pessoas já foram realizadas na Somália por tropas americanas. A maioria dos mortos eram membros do grupo Al Shabab , que visa a criação de um Estado islâmico no Chifre da África. Os drones são operados a partir de bases americanas sediadas na Alemanha.
Desde 2011 um centro de controle de missão aérea localizado na Alemanha vem orientando os ataques da Força Aérea dos EUA na África, incluindo Somália. Até 650 funcionários do centro de controle de monitoramento do espaço aéreo Africano avaliam as fotos tiradas por drones e satélites, e planejam novas missões. Sem a estação de retransmissão via satélite, especial para objetos voadores não tripulados em Ramstein, os ataques com drones na África "não poderiam ser realizados", de acordo com um memorando interno da Força Aérea dos EUA. Isso embasa novos investimentos norte americanos para a manutenção das instalações.
Quando questionado, um porta-voz militar dos EUA disse que, geralmente, a responsabilidade por todas as operações militares na África – incluindo as missões de drones – esta baseada em Stuttgart. Há questões jurídicas que podem surgir a partir dessa operação americana baseada na Alamanha, já que ocorrem eventuais assassinatos de indivíduos suspeitos sem uma declaração de guerra formal, se o governo alemão tem ciência disso e não protesta, funciona como cúmplice de ações norte americanas que violam o direito internacional.
Quando questionado a porta-voz do governo alemão afirmou que o governo "não tem conhecimento" do fato de que os ataques com drones foram planejadas ou realizadas pelas forças armadas dos EUA baseadas na Alemanha.
De acordo com os serviços secretos norte americanos, um ataque de drones dos EUA realizado na quarta-feira na fronteira entre Afeganistão e Paquistão, matou o segundo em comando do Taliban paquistanês, Wali-ur Rehman.
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