O nome na lista INTERPOL! E daí, isso significa algo na prática? Ou só atesta que nossas fronteiras são mais abertas do que perece, ou que alguém facilitou a fuga? Se o cara já era um condenado, apenas em fase recursal era pra estar sob vigilância pelo menos para não deixar um país inteiro com cara de otário.
Aqui no Brasil transita livremente um dos indivíduos mais procurados pela INTERPOL, o senhor Paulo Maluf. Se o Brasil levasse a sério a INTERPOL talvez a INTERPOL levasse a sério o Brasil. Tudo indica que PIZZOLATO vai permanecer transitando livremente pela Itália, que não deve extraditá-lo. Ainda mais com a credibilidade que os tribunais brasileiros devem ter por lá depois do caso Battisti.
O correio do Brasil revelou agora a pouco que o ex-diretor do Banco do Brasil Francisco Pizzolato fará chegar às mãos de seus advogados italianos o relatório de perto de mil páginas, no qual apresenta provas de que o dinheiro que deu origem à Ação Penal 470 no STF origina-se em uma empresa privada e não de um ente público, como afirma o relatório de Barbosa.
Para ocultar este fato, que coloca por terra o argumento que levou os réus na AP 470 ao Complexo Penitenciário da Papuda, segundo o dossiê apresentado por Pizzolato, que tem cidadania italiana, o então procurador-geral da República Antonio Fernando de Souza e o ministro Joaquim Barbosa criaram, em 2006, e mantiveram sob segredo de Justiça dois procedimentos judiciais paralelos à Ação Penal 470. Por esses dois outros procedimentos passaram parte das investigações do chamado caso do ‘mensalão’.
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