Escola muda nome, de presidente para Terrorista. Agora se chama Mariguella.
Alunos com toda certeza manipulados por professores também manipulados, numa eleição interna, no Colégio Estadual Presidente Emílio Garrastazu Médici, de Salvador, decidiu que a instituição deve ser rebatizada com um novo nome, deverá se chamar Colégio Estadual Carlos Marighella.
Os eleitores, alunos da escola, deram 406 votos (69%) a Marighella e 128 ao geógrafo Milton Santos. Os nulos foram 25, e os brancos, 27. O resultado será encaminhado à Secretaria da Educação da Bahia, para que o Estado promova uma “reinauguração”, palavra empregada pela diretora do estabelecimento, Aldair Almeida Dantas. Pelo que apuramos o "movimento" ocorreu depois de uma exposição sobre a ditadura militar. Não acreditamos que tenha se mostrado aos alunos o que vem a ser o comunisto que Mariguela e seus comparsas desejavam implantar no Brasil. Só concorreram na eleição os nomes de Milton Santos e Carlos Mariguella.
O colégio foi inaugurado em 1972, quando o general gaúcho Médici (1905-85) ocupava a Presidência da República. Mariguella não inaugurou nenhuma escola, é claro. Porém, na cabeça de grande parte dos nossos jovens é símbolo de liberdade e luta pela democracia. O terrorista baiano Carlos Marighella (1911-69) foi declarado pela ditadura, em novembro de 1968, “inimigo público número 1”. Militante comunista profissional na maior parte da vida, ele se incorporou em 67 à luta armada contra o regime. Fundou a maior organização guerrilheira do país e tinha por objetivo implantar um regime comunista no Brasil.
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