Mercenários – Até 1.300 dólares por dia, salários mais comuns na base de 250 dolares/ dia.{jcomments on}
Para se integrar em um exército de insurgentes as exigências não são muitas, ter experiência de apenas um ano em uma força militar ou policial do ocidente pode bastar. 70% dos membros da AL-Qaeda no Yemem são estrangeiros.
No final do mês passado uma ofensiva contra membros da Al-Qaeda no Yemem deixou diversos mortos, entre eles pelo menos dois brasileiros. Entre os mortos estão também alemães e franceses, segundo informações do governo local.
Um livro de Franz Hutsch, publicado na Europa, informa que mercenários podem receber até 1.300 dólares por dia se forem ex-militares (Veja aqui). Ha informações de que somente na Síria existem mais de 5.000 estrangeiros combatendo contra as forças oficiais.
Um relatório feito ainda em 2012 ressaltou o risco de que os combatentes estrangeiros representam para seus países de origem, já que depois de retornarem podem chegar com conhecimento e treinamento diferenciado, e principalmente, com uma ideologia que os torne perigosos, propensos a realizar atividades terroristas. O relatório evita tocar em questões religiosas, tendência adotada pelas principais instituições de inteligência em suas declarações públicas. Contudo, sabemos que a maioria dos terroristas da atualidade são radicais islâmicos.
A Europa tem visto um aumento no número de seus cidadãos que entram na Síria como "jihadistas". Grã-Bretanha, Irlanda e França estão entre os países da UE têm o maior número de militantes na Síria, o relatório na época não mencionava a presença de sul-americanos. Contudo, o governo do Yemem esse mês relatou que cerca de 70% dos guerrilheiros no país são estrangeiros e o presidente Abdu Rabbu disse que há brasileiros no exército Jihadista.
Combater em empresas de segurança como a Academi (Blackwater) pode ser uma atividade relativamente familiar para quem foi militar. Por outro lado, combater junto dos Jihadistas, ao lado da Al-Qaeda, pode exigir longos períodos sem alimentação e uma capacidade de improvisação e adaptação muito grande, já que quase sempre os grupos insurgentes não contam com equipamentos e logística adequados ao combate que empreendem.
Revista Sociedade Militar – Brasil.
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Veja aqui. https://sociedademilitar.com.br/index.php/joomla-overview/393-ex-militares-tem-atuado-como-mercenarios-nas-fileiras-da-al-qaeda.html e https://sociedademilitar.com.br/index.php/joomla-overview/182-exercitos-privados-mercenarios-e-esse-o-futuro.html e https://www.dw.de/conflicting-tales-of-germanys-mercenaries/a-4637771