Ontem foi publicado no 247, artigo em que Jean Wyllys (PSOL-RJ) critica o deputado Eduardo Cunha pelo fato do mesmo declarar urgência em colocar em votação projeto que defende o cristianismo da série da ataques que vêm sendo realizados pela mídia, paradas gay etc.
Lembrando que o projeto é de autoria de Rogério Rosso, do PSD, partido da BASE ALIADA do governo.
Atualmente o Código Penal diz o seguinte: Art. 208 – Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso: Pena – detenção, de um mês a um ano, ou multa
O projeto tem como objetivo aumentar a punição para – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa. E tem como justificativa, segundo o autor:
“… proteger a crença e objetos de culto religiosos dos cidadãos brasileiros, pois o que vem ocorrendo nos últimos anos em manifestações, principalmente LGBTS, é o que podemos chamar de “Cristofobia”, com a prática de atos obscenos e degradantes que externam preconceito contra os católicos e evangélicos.
Alguns manifestantes que participam de “Paradas LGBTS” ou “Parada Gay” têm zombado e desrespeitado a fé dos cristãos, agindo reiteradamente de forma desrespeitosa contra os símbolos do cristianismo. Para o Doutor Valmor Bolan, perito em Sociologia e conselheiro da Organização Universitária Interamericana (OUI-IOHE) no Brasil e, membro da Comissão Ministerial do Prouni (CONAP), “O fato mais chocante da parada gay deste ano, foi a forma como se apropriaram de uma frase (fora de contexto) do Evangelho, para insinuar que o amor proposto por Jesus seria também gay.
E ainda mais usando imagens sagradas de santos católicos para ainda fazer as pessoas concluírem que tais santos eram gays. Tudo isso pode se resumir numa palavra pouco mencionada hoje em dia, mas tratou-se de um sacrilégio”1 . Assim, no intuito de proteger a liberdade de crença consagrada em nossa Constituição, é de suma importância à aprovação deste projeto, razão pela qual contamos com o apoio dos nobres pares.“
O Deputado Jean Wyllys disse: “Para mim, uma pessoa que investe em uma pauta conservadora, que alimenta ódio e estigma sobre segmentos da população para criar uma cortina de fumaça que esconda as denúncias de envolvimento dele em denúncias de corrupção é um sacripantas”, disse Wyllys.
As nota publicadas essa semana são extremamente sensacionalistas e tentam distorcer o projeto. Uma delas diz: “Deputado Rogério Rosso quer penalizar LGBT por ‘cristofobia”. Ora, no projeto de alteração do Código Penal não se faz qualquer menção á LGBTs ou outro grupo que defende comportamentos.
O projeto do deputado Rogério Rosso também quer transformar a “cristofobia” em crime Hediondo. Proposta com a qual não concordamos. Ainda que concordemos que se deva punir na forma da lei quem ofende religião ou culto, não acreditamos que essa ação deva ser equiparada a estupro e assassinato. Condenados por crime hediondo não tem direto à Liberdade Provisória e tem progressão penal mais rigorosa.
O deputado Jean Wyllys, que acusa CUNHA de tentar esconder a corrupção, usa verba pública para divulgar seus projetos como a REGULARIZAÇÃO da MACONHA e Legalização da Prostituição.
O deputado gastou em março passado cerca de 10 mil reais, pagos por despesas descritas como “estudos e nota técnica” e “discurso” e, poucos meses antes, 9 mil reais para impressão de folhetos sobre Prostituição e legalização da maconha.
Um dos projetos estudados a mando de Jean Wyllys, o PL 1594/2011, Dispõe sobre a custódia de presos nas unidades das Polícias Federal e Civis dos Estados e do Distrito Federal.
Será que o Deputado está preocupado com o tratamento dado a algum preso importante?
Como mencionado acima, na nota fiscal consta que o referido deputado, que é jornalista, professor e tem título de mestre em letras e lingüística, também pagou por DISCURSO.
O total da nota foi R$ 10 mil.
Em novembro de 2014 o deputado gastou, a título de divulgação da atividade parlamentar, R$ 8.650,00 para a confecção de diversos panfletos, entre eles 5 mil unidades para divulgação seu projeto de legalização da atividade de prostituição, chamado de Lei Gabriela leite e folder colorido “Regularização da Maconha”.
Robson A DSilva — Revista Sociedade Militar