Exército REDUZ efetivo em momento complicado, em que reacende-se as DISPUTAS territoriais na região.
Pouca gente se deu conta da importância das declarações recentes do Comandante do Exército em suas últimas entrevistas.
O general Vilas Bôas disse que a presença de tropas no Sul do país já não é tão importante quanto foi no passado e que talvez tenham que cortar unidades na região. Tudo indica que para o general, comandante do Exército, a aliança MERCOSUL dá ao país tranquilidade em relação a suas fronteiras.
O general disse também que já foi decidido que o efetivo do Exército será reduzido em aproximadamente 5% a cada ano a partir de 2016. Isso significa aproximadamente menos 12 mil militares a cada ano.
Em 2013 o SENADO aprovou projeto de lei para aumentar o efetivo em quase 30 mil militares. Mas, pelo que disse Vilas Bôas, a intenção da força não é mais essa.
Essa REDUÇÃO DE EFETIVO das Forças Armadas chega em um momento COMPLICADO na região, em que ressurgem disputas territoriais antigas. Atualmente as disputas territoriais na América do Sul envolvem 1/3 das nações da região.
A disputa entre Bolívia e Chile já foi levada à cortes internacionais e se o Chile perder em Haia ninguém sabe o que o país, que não demonstra intimidação, pode fazer para manter seu território pleiteado por Evo Morales.
A disputa entre Venezuela e Guiana também é acirrada e os dois líderes locais não abrem mão de suas exigências.
Revista Sociedade Militar