Novo MINISTRO da Defesa assumiu o cargo em momento delicado.
Revista Sociedade Militar
Aldo rebelo assume a pasta em um momento complicado. Os militares, que já estavam insatisfeitos com um reajuste parcelado para os próximos quatro anos, estão agora com o moral mais abatido ainda, já que o governo federal não lhes deu uma resposta concreta sobre o reajuste salarial.
Mas não e só isso. A tropa passa por privações em vários sentidos, há reclamações reiteradas sobre deficiência na assistência médica para militares e dependentes e ha problemas até na questão essencial da alimentação da tropa no dia-a-dia dentro dos quartéis.
Há poucos meses os comandantes tiveram que lidar também com o temor do surgimento, com a participação de militares da ATIVA, de movimentos reivindicatórios voltados para a questão salarial. Militares chegaram a se reunir em frente ao Congresso, fazendo com que Jaques Wagner, então Ministro da Defesa, enviasse um representante para ouvir os seus pleitos.
Chegou-se a emitir circulares internas e avisos reiterados dentro das organizações militares advertindo que a politização seria rigorosamente punida.
Após assinar o termo nessa segunda-feira (06/10), o Novo Ministro, que é do Partido Comunista do Brasil, foi cumprimentado pelos Comandantes militares.
A seguir disse:
“Vamos trabalhar para a valorização da agenda da Defesa e na busca dos meios necessários para que as Forças Armadas possam cumprir com sua missão constitucional”.
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