A 3ª Corte de Assis, em Roma, decidiu nesta sexta-feira, 26 de fevereiro, julgar os brasileiros Coronel João Osvaldo Leivas Job, Coronel Carlos Alberto Ponzi, Delegado de polícia Marco Aurélio da Silva Reis e Átila Rohrsetzer, acusados de homicídio do ítalo-argentino Lorenzo Ismael Viñas, em 1980.
O julgamento deve ser iniciado em maio. Exército e governo brasileiro permanecem em silêncio sobre o assunto.
Os agentes indiciados levam até hoje vidas discretas e não comentaram ainda o assunto.
Em 2012 cerca de 100 militantes de esquerda estiveram em frente à casa do Coronel Carlos Alberto Ponzi para protestar, tentavam chamar a atenção e causar constrangimento para o militar. O ato foi por eles chamado de escracho.
Na época picharam paredes com a frase “aqui em frente mora um torturador”.
“el juez de Audiencia Preliminar (gup) Alessandro Arturi del Tribunal de Roma decidió el pase a juicio penal de cuatro acusados brasileños por la desaparición forzada del italo-argentino Lorenzo Vinas. Los cuatro son: Marco Aurélio da Silva Reis, João Osvaldo Leivas Job, Carlos Alberto Ponzi y Átila Rohrsetzer. Fueron aceptados los pedidos de la Fiscalía con exclusión de los delitos de “strage” (art. 422 cp) y secuestro (art. 630).”
Revista Sociedade Militar