Bolsonaro quer saber e exige explicações. Quantas vezes aviões da FAB foram à CUBA e Venezuela nos últimos anos?
Revista Sociedade Militar
“Rasgue esse papel, essa reunião nunca existiu.” Teria dito DILMA, para o funcionário de MUJICA que fazia anotações.
Jair BOLSONARO não dorme no ponto. Todos sabemos que o parlamentar, militar do exército, dispõe de informações privilegiadas. Sua equipe certamente já coletou mais dados sobre as reuniões secretas realizadas em CUBA, Brasil, Venezuela e Uruguai e ele agora provoca a defesa para que, por força de lei – já que a FAB tem que manter registro de vôos, tripulações e passageiros – confirme oficialmente informações que podem revelar datas e personagens importantes de diversas falcatruas e artimanhas perpetradas pela esquerda nos últimos anos em seu pretensioso projeto de submeter toda a América Latina.
Bolsonaro na semana passada enviou requerimento oficial ao Presidente da Câmara no sentido de questionar oficialmente a DEFESA para que forneça dados sobre quantidade de viagens, quem viajou, se brasileiro ou estrangeiro e quais os motivos dos deslocamentos realizados entre países aliados da esquerda brasileira durante o governo DILMA nos últimos 5 anos.
Veja o texto: Senhor Presidente: Com fundamento no art. 50, § 2º, da Constituição Federal c/c os arts. 24, inciso V e § 2º, 102 e 115, inciso I, do Regimento Interno, requeiro a V. Exa., após ouvida a Mesa, seja encaminhado ao Senhor Ministro de Estado da Defesa o presente requerimento contendo pedido das seguintes informações:
– 1. A relação dos vôos oficiais realizados por aeronaves da Força Aérea Brasileira nos últimos 5 (cinco) anos, nos trajetos Brasil-Cuba, Cuba-Brasil, BrasilVenezuela, Venezuela-Brasil, Brasil-Uruguai e Uruguai-Brasil, com o detalhamento das missões executadas nessas viagens;
– 2. A identificação de tripulantes e passageiros, brasileiros e estrangeiros, que embarcaram nas aeronaves para a realização dessas viagens, bem como o fato motivador do embarque de cada passageiro; Sala das Sessões, em de junho de 2016
A justificativa de JAIR BOLSONARO é:
Os 13 (treze) anos de governo do Partido dos Trabalhadores foram marcados por laços estreitos com Chefes de Estado e outras lideranças de ideologia bolivariana, relações que nem sempre foram pautadas pela transparência exigível de qualquer administrador público.
A realização de reuniões “secretas”, o financiamento de grandes obras, como a construção do Porto de Mariel, em Cuba, a possível transferência de recursos financeiros de forma velada, dentre outros fatores, expõem a urgente necessidade de busca de meios de elucidação de como tais relações realmente se desenvolveram e se houve danos à soberania e à segurança nacionais.
Algumas informações nesse sentido vieram à tona com a publicação da obra “Una Oveja Negra al Poder”, dos jornalistas Andrés Danza e Ernesto Tulbovitz, em que revelações do ex-presidente uruguaio José Mujica acresceram tópicos que envolvem diretamente a Presidente Dilma Rousseff, a qual teria utilizado informações fornecidas por espiões cubanos e venezuelanos para convencer o então presidente do Uruguai, único país contrário à suspensão do Paraguai do MERCOSUL em 2012.
Essa preocupação encontra-se ratificada em publicação da Revista Veja, edição de 20 de maio de 2015, pgs. 64/65, consoante trechos a seguir transcritos:
“Segundo o relato de Mujica no livro, o assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, ligou a seu gabinete para dizer que Dilma precisava transmitir uma mensagem pessoalmente…”
“Um avião foi enviado pelo governo brasileiro a Montevidéu para buscar um funcionário de confiança de Mujica. Em Brasília, a própria presidente, segundo Mujica, mostrou fotos, gravações e relatórios de venezuelanos e cubanos para provar que o que acontecera no Paraguai fora “um golpe de Estado” gestado por um grupo de “mafiosos”.
Quando o enviado uruguaio começou a tomar notas do que ouvia, Dilma ordenou que ele rasgasse o papel e disse: ‘Esta reunião nunca existiu’.”
Vislumbram-se, nas ações atribuídas à Presidente da República, fortes indícios de desobediência a princípios constitucionais que norteiam as relações internacionais, como a autodeterminação dos povos e a não intervenção, além do procedimento incompatível com a dignidade, a honra e o decoro do cargo, ao compor conluio com governos bolivarianos na promoção da ideologia comunista autoritária, em evidente crime de responsabilidade
Revista Sociedade Militar