Informações sobre militares da MARINHA ameaçados em MUCURIPE
Circula pelas redes sociais de MILITARES do NORDESTE informações sobre suposta ameaça contra militares da MARINHA que guarnecem o farol de MUCURIPE. O instalação militar é ligada à Diretoria de Hidrografia e Navegação e o FAROL, um dos maiores das Américas, com 71 metros de altura, é indispensável para navegantes que se aproximam da costa na região de FORTALEZA.
Comunidades perigosas cresceram ao redor do FAROL e como se pode ver na imagem acima, a área tem seus muros constantemente vandalizados. Imaginamos que a segurança acaba sendo a principal preocupação dos militares e familiares lotados na instalação. Por estarem “ilhados” em meio a uma comunidade dominada por traficantes o esforço que têm que empreender para manter uma “convivência” pacífica com as lideranças criminosas deve ser muito desgastante.
Relatos de militares que já serviram na área atestam que já houve outras complicações do tipo.
As facções usam as pichações como uma espécie de marca nos locais que consideram como seu território e o problema – segundo infere-se pela mensagem que circula – parece estar justamente no fato da MARINHA do Brasil determinar aos militares que mantenham a boa aparência do local, incluindo aí o muro BRANCO, sem pichações, o que aos criminosos soa como uma afronta, um acinte a seu suposto controle do território.
A marca de uma quadrilha num muro de instituição militar é obviamente um absurdo, um sinal claro de que há poderes paralelos. Não há dúvida de que é caso de polícia. Todavia, levando-se em consideração a situação caótica hoje vivida acaba-se “deixando pra lá”, “empurrando com a barriga” o problema.
Contudo, a coisa vei além de muros brancos e pichações, o problema é bem mais complexo. Em se tratando de instalações federais e militares agir passivamente é temerário e pode ser entendido como demonstração de fraqueza, fazendo com que tenha-se que resolver problemas muito maiores após pouco tempo. Na medida em que o tempo passa a “comunidade” ao redor do FAROL continuará crescendo e definitivamente militares não gostam de fazer acordos com criminosos e muito menos vista grossa para vandalismo contra patrimônio público Portanto, é imperioso que se resolva isso rapidamente.
GDE, a sigla pichada no MURO, significa Guardiões do Estado e é usada por uma facção criminosa que domina regiões em FORTALEZA.
Veja o texto que a Revista Sociedade Militar recebeu de colaboradores.
A chapa está quente Aqui em fortaleza, a presidente da associação de moradores participou aos bandidos que a marinha pediu para não pixarem o muro do novo farol do Mucuripe, bandidos ficaram ofendidos e pixaram o muro , bateram na porta do farol, a filha do suboficial ao atender a porta foi ameaçada pelos bandidos, “se pintarem de branco todos irão morrer” o suboficial procurou o comando que o orientou para procurar o órgão policial, pois isso é problema dele, o suboficial chegou em casa, arrumou as coisas e de madrugada pegou sua família e saiu. A marinha informou a polícia , que colocou um destacamento móvel, sendo que hoje eles vão embora do local, agora o farol está sendo vigiado por um marinheiro desarmado …
A Editoria de REVISTA SOCIEDADE MILITAR entrou em contato com a Capitânia dos PORTOS do CEARÁ na manhã dessa terça-feira 3/10/2017 (email [email protected]) , aguardamos resposta/confirmação da informação.
Veja o texto: Militares da MARINHA “convivem” com “vizinhos” armados com fuzis de alto poder de FOGO. O que fazer?
Robson A.DSilva – Revista Sociedade Militar