Tenente Simo Hayha, do Exército finlandês
Na época em que a palavra sniper ainda nem era usada Simo Häyhä já era o profissional mais bem sucedido na arte de matar com o uso de um fuzil de longo alcance. Por causa de sua habilidade em se camuflar nos campos de batalha gelados ele passou a ser conhecido como a “Morte Branca”.
Hayha lutava nos mesmos campos em que antes da guerra caçava. Militares costumam dizer que aqueles que conseguem se aproximar de animais – extremamente perspicazes – a ponto de disparar um bom tiro, levam grande vantagem em alguns tipos de campo de batalha.
Hayha utilizava uma aterrorizante máscara branca em combate. Ele acumulou 505 mortes em batalhas entre a FINLÂNDIA e a URSS.
A ideia de que uma nação com apenas 3 milhões de pessoas resistiu a uma invasão soviética, um país com 171 milhões de habitantes, é difícil de imaginar e não se pode deixar de nutrir um respeito saudável pelos soldados finlandeses.
Simo Häyhä não utilizava miras telescópicas em seu rifle, acreditava que poderiam denunciá-lo se refletissem em algum momento a luz solar. Ele utilizava o rifle Mosin-Nagant, uma arma soviética, ironicamente contra os próprios russos.
Quase no fim da guerra foi atingido na mandíbula e permaneceu inconsciente por 12 dias. De cabo foi promovido a primeiro-tenente.
Häyhä morreu de velhice em 2002, vivendo até a idade de 96 anos.
Revista Sociedade Militar