Chineses enganaram os UCRANIANOS e deram um salto de 15 anos em relação ao desenvolvimento de PORTA AVIÕES
É conhecida de MILITARES de todo o planeta a história da artimanha usada por militares da Marinha da CHINA para adquirir seu primeiro porta-aviões. Mesmo contra determinações de seu próprio governo os militares arquitetaram com um empresário conhecido um plano para comprar a embarcação na Ucrânia.
Um estaleiro ucraniano possuia um contrato para construir um porta aviões para Moscou desde o início ainda dos anos 80. A encomenda fora cancelada com o colapso da URSS e o estaleiro quase falido tinha em mãos uma embarcação inacabada, com alto risco de virar uma gigantesca sucata. Estavam desesperadamente em busca de um comprador. Logo de início chegaram a cogitar os CHINESES, mas por essa época o país buscava se aproximar dos EUA e a compra de um navio de guerra poderia dificultar as negociações. Pequim não se interessou pelo navio.
Militares da MARINHA não concordaram com a decisão e procuraram um grande empresário, ex-militar, Xu Zengping. Xu era o chefe da Chinluck Holdings.
Xu corria grande risco de ficar com um “elefante branco” nas mãos. Pois havia grande risco da MARINHA não adquirir no futuro a embarcação. Mesmo assim o empresário acreditou em seu instinto e foi em frente. Ele disse a um repórter chinês. “Minha paixão me levou a assumir a missão porque era uma chance tipo agora ou nunca para a China comprar um porta aviões de um estaleiro ucraniano quase falido“
O empresário logo se deparou com outro obstáculo. O construtor naval ucraniano – não se sabe por que motivo – talvez uma exigência da Rússia, não queria mais que o navio fosse usado para fins militares. Xu superou facilmente esse impedimento, ardilosamente enganou os funcionários do estaleiro, fazendo-os pensar que usaria o navio como como um hotel-cassino flutuante. Para ajudar no engodo ele criou uma empresa-fantasma sediada em Macau e adquiriu uma licença para operar casinos.
Segundo o texto publicado em um jornal corporativo CHINES (Caixin), a licença para cassinos foi revogada no mesmo dia em que o navio chegou na CHINA. Sob circunstâncias ainda não reveladas o navio em pouco tempo passou a ser administrado pelos militares, e foi reformado e lançado como o primeiro porta-aviões da China em 2012, apenas uma década depois de ter chegado à China.
A tecnologia que veio com o navio foi uma verdadeira dádiva para a marinha chinesa. Apesar de dizer que ele iria transformá-lo em um cassino, Xu exigiu que o construtor fornecesse todas as plantas e manuais. O navio foi também com todos os quatro motores completamente intactos.
As maquinações de Xu foram muito além do simples engano. Por exemplo, a história conta que ele subornou burocratas ucranianos para obter facilidades e adiantar os processos.
Pra encurtar a HISTÓRIA. Por conta da artimanha de um empresário, ex-militar, a China economizou milhões de dólares e – dizem – também economizou pelo menos 15 anos de pesquisas científicas necessárias para o desenvolvimento de uma embarcação desse tipo.
Colaborador ASS – MB – Revista Sociedade Militar