Essa semana um coronel liberou acusações graves contra o General Mourão e um General no último posto da carreira oficializou sua candidatura pelo PSDB de Alckmin, declarando que não defenderá Bolsonaro. Os fatos mostram que a luta dos militares para chegar ao poder pelo voto não será nada fácil. Além dos adversários externos há os da própria caserna. Heleno diz: “Votar em outros é ter a certeza do ERRO… é preservar a impunidade… Não dá para entender que companheiros nossos … ainda não tenham compreendido que SÓ TEMOS UMA OPÇÃO.”
Em texto inicialmente publicado no espaço do Clube Militar nessa quarta-feira o General Heleno se dirige a militares das Forças Armadas que se dizem centristas, indecisos ou moderados e diz que não há motivos para apoiar ALCKMIN, por exemplo, que – no que diz respeito aos próprios militares – teria intenção de atirar todos na “vala da previdência social” comum. Sobre Ciro Gomes o oficial disse que com ele vem o indulto para políticos condenados e a grave ameaça da influência política nas promoções dos militares da Forças Armadas. Heleno diz que qualquer outra posição diferente da defesa da candidatura de Bolsonaro é “apoiar a impunidade; o toma lá, dá cá; a corrupção, o caixa dois.”
O texto parece ter um endereço certo, no mesmo dia a Revista Sociedade Militar havia publicado artigo sobre o General de Exército Theóphilo, que se declara centrista e defensor da vitória de ALCKMIN. Theophilo, que também é General de Exército, foi transferido recentemente para a RESERVA e se candidata a governador do Ceará pelo PSDB. O oficial general declarou que lutará pela vitoria de ALCKMIN.
” aprendi que a virtude sempre esteve no meio, então eu sou de centro… eu sempre fui de centro… Bolsonaro não é do meu partido, nunca tive relacionamento maior com ele… eu posso dizer que eu apoio o meu partido… que é o Geraldo ALCKMIN”, diz Theophilo em entrevista ao POVO ONLINE
TIRO CERTO – Gen Ex Augusto Heleno Ribeiro Pereira – 08 de agosto de 2018
Não dá para entender que companheiros nossos, sejam eles moderados, indecisos, centristas ou qualquer outro adjetivo, ainda não tenham compreendido que SÓ TEMOS UMA OPÇÃO. Principalmente agora, quando se definiram as coalizões, estão na mesa quatro candidaturas com alguma chance: Bolsonaro, Alckmin, Ciro e Marina.
Alckmin é declaradamente contra nós (já declarou que Bolsonaro como parlamentar só cuidou dos interesses dos militares). Seu objetivo é nos incluir, imediatamente, na vala comum da Previdência. Cita como exemplo a PMSP, como se o PSDB, que governa o Estado há décadas, não tivesse responsabilidade sobre o escândalo dos salários dos coronéis da Força Publica. Alckmin reuniu, no Centrão, o que há de pior na política nacional. Seu maior objetivo, já que está indiciado em vários processos, será providenciar a anistia dos processados e o fim da lava jato.
Ciro já demonstrou seu destempero e a clara intenção de indultar Lula e caterva. Além disso, seu autoritarismo e prepotência nos permite prever interferência pesada nas instituições militares, sobretudo nas promoções. Esse é um sonho antigo da esquerdalha que ele representa. Fácil imaginar que um possível apoio do PT, arrependido por não ter aparelhado as FA, incluirá esse acordo.
Marina, a meu ver, não tem a menor condição de presidir um país de 200 milhões de habitantes e 8 milhões de km2.
Jair Bolsonaro é a única chance de mudar o país. Votar em qualquer um dos outros é ter a certeza do erro. É preservar a impunidade; o toma lá, dá cá; a corrupção, o caixa dois. Pelo menos, votando no Bolsonaro, vamos conceder, a nós mesmos, a possibilidade de acertar.
Material publicado no CLUBE MILITAR (LINK: https://clubemilitar.com.br/tiro-certo-gen-heleno/)
Republicado na Revista Sociedade Militar
Veja: General – candidato se declara como CENTRISTA E diz que lutará por ALCKMIN