Militares indignados com o que chamam de GOLPE dos GENERAIS prometem procurar presidente da CÂMARA para reclamar
“em 1991… Bolsonaro se sentia injustiçado… então levantou-se sua bandeira… Foi lutar em favor da tropa que lhe trouxe ate aqui… e hoje os generais estão legislando em causa própria… “ Disse Kelma Costa em manifestação inflamada. A ativista acompanhou BOLSONARO desde o começo de sua carreira e esteve sentada à mesa com o ex-deputado diversas vezes em planejamento de campanha e luta por direitos dos militares.
Ainda que a imprensa diga em alto e com som que os militares serão beneficiados com a chamada reestruturação dos MILITARES das Forças Armadas, que sequer foi apresentada oficialmente ao Congresso Nacional. Os militares das Forças Armadas, principalmente de postos e graduações abaixo de capitão, se manifestam com indignação nas redes sociais.
Muitos tem dito que foi uma espécie de golpe, que os generais se aproveitaram da falta de participação de representantes dos militares de postos e graduações mais baixos na elaboração do projeto e se beneficiaram, aumentando assim as percentagens atribuídas a suas habilitações e criando uma nova gratificação exclusiva para oficiais generais, inclusive na reserva.
“vejam só a sacanagem… no final das contas, entre perdas e ganhos um general no último posto ganhou no salário líquido um reajuste de 45%, fora o 10% de representação, e um primeiro sargento ficou com 25% em média…” Diz um SubTenente.
A postagem do SUB acima é bem próxima do que as tabelas e o esboço da proposta mostram. Mas, circulam na rede textos e falas que alegam que generais ficarão com mais de 100% de reajuste e sargentos praticamente nada. Em momentos como esse e preciso estar atento e não replicar mensagens absurdas.
Lideranças de associações de militares já tentam agendar encontros com o presidente da Câmara assim que o projeto for apresentado e sargentos da ativa comentam que – em reuniões para a tropa já marcadas para os próximos dias – vão pedir a palavra e se manifestar veementemente contra o que está acontecendo.
A Associação Bancada militar, com sede no Rio de JANEIRO, está coletando dados e apoiamentos para seguir para Brasília nas próximas semanas. Segundo a diretoria informa eles devem se encontrar com o presidente da Câmara e parlamentares militares.
A senhora Kelma Costa, líder de associação de militares e apoiadora oficial da campanha de BOLSONARO se manifestou, como acima colocado, também de forma indignada nas redes sociais. Mas ela não foi a única, recebemos na caixa de e-mail e whatsapp da Revista Sociedade Militar (21 98106 2723) dezenas de textos e áudios de militares. Ao que parece a coisa vai esquentar e se isso acontecer mesmo o governo pode ter que enfrentar, além de toda a oposição, a insatisfação da tropa.
Tudo que a imprensa desse país deseja agora é uma manifestação de militares da reserva e frente ao Palácio do Planalto. A manchete seria alo como: “nem os militares estão satisfeitos com Bolsonaro” ou “sargentos acusam generais de dar o golpe“.
O Ministério da Defesa alega que a tabela que circula não é a definitiva e que pode haver mudanças antes da apresentação. Mas, ao que parece, todos estão com os nervos a flor da pele e ninguém acredita que até o dia 20, data da apresentação do projeto, algo ainda vai ser mudado.
Em tempo… acrescentado às 16;40 >>> As manifestações de Kelma Costa, de diversos militares chegaram até o Palácio do Planalto. Nessa tarde de DOMINGO Bolsonaro respondeu às reclamações e pediu unidade para a tropa.
O texto publicado pelo presidente é: “Informo que ainda não me foi apresentado a versão do projeto de lei que trata da previdência dos militares. Possíveis benefícios, ou sacrifícios, serão divididos entre todos, sem distinção de postos ou graduações. Vamos valorizar e unir a tropa no ideal de melhor servir à Pátria ”
No final da tarde deputados vieram com a historia de que a tabela que circula é TABELA FAKE, ninguém está engolindo muito essa afirmação.
Muitos apontam o adicional pelo curso de ALTOS estudos II, por exemplo, direito devido somente a oficiais superiores, sobe de 30% incidindo sobre o SOLDO para 76% em 2023. O reajuste nesse caso foi alto. O curso de formação (sargentos e oficiais) sobe de 25% para 71% (aumento de 103%) e o de especialização permaneceria com o mesmo percentual, que é 12%.
Outro direito complicado, auto-concedido só para generais, foi o adicional de representação, de 10% vitalício, já mencionado acima.
LEIA: Sugestões bem embasadas podem PACIFICAR a coisa – 10% para generais NÃO.
VEJA AQUI O PROJETO DA REESTRUTURAÇÃO com destaque para o que deve mudar.