Nas redes sociais graduados acusam Generais de COMPRAR com medalhas apoio dos DEPUTADOS que votarão PL 1645
Segundo o site DEFESANET, que trata de assuntos militares, há um RISCO DE TSUNAMI na caserna. Graduados na reserva alegam que os generais apresentaram um projeto de lei que geraria várias divisões nas forças armadas.
Hoje no site do MONTEDO, um dos mais lidos por militares do Exército, o artigo fala sobre as brigas internas causadas pelas discussões sobre o Projeto de Lei
” Realmente, todo major deve ser um merda assinador de papel, todo ST deve ser um ser um Rambo dono do campo e todo QE deve ter mestrado em Harvard e sendo subempregado como corneteiro… Pelo amor de Deus, senhores, vamos ter um pouco de bom senso! Lutar pelo que é justo, tudo bem, agora partir para generalizações idiotas já passa do limite do aceitável! Esses comentários depreciativos não acrescentam nada ao debate. Tristeza enorme em ver a “luta de classes” que conseguiram instalar dentro do EB! Estudar um pouco de História e Política, bem como recuperar a lucidez, seria fundamental pra muita gente nesse blog entender o que querem que façamos uns com os outros.“
Segundo postagens em redes de militares o PL 1645 causa:
Divisão entre ativa e reserva porque militares já na reserva – caso aprovado o PL-1645 – ficarão com remunerações bem menores do que os seus pares da ativa. Com o projeto aprovado graduados na reserva só chegarão a 45% de habilitação sobre os soldos, quem está na ativa pode chegar até 73% .
Entre GENERAIS e tropa porque o PL-1645 concede somente para oficiais generais uma gratificação de representação que não alcança o restante da tropa. A coisa é considerada por muitos como traição na medida em que todos são sujeitos as mesmas regras.
Graduados das Forças Armadas têm transitado pelos corredores do congresso e CONVENCIDO muitos parlamentares de que o projeto de lei aparentemente favorece a cúpula, jogando a conta da reestruturação nas costas da base. Muitos acham que os autores do projeto de lei já estão inseguros quanto a aprovação. Na semana passadas as forças armadas publicaram documentos advertindo a tropa de que seria proibido se manifestar em conjunto sobre questões políticas. Associações chegaram a reclamar com o presidente Bolsonaro.
Todavia, o que tem gerado mais indignação nos últimos dias foi o fato do Comandante do Exército ter concedido condecorações para o relator do PL 1645 às vésperas de sua apreciação pela comissão da Câmara de Deputados. Para muitos a coisa é criminosa e/ou seria improbidade administrativa por se configurar como uso da máquina pública em benefício próprio. Com as condecorações da semana passada o número de parlamentares da comissão que aprecia o PL 1645 que foram condecorados pelas Forças Armadas já ultrapassa 30% do total.
A líder de associações militares – Kelma Costa – publicou texto expressando sua indignação com a coisa e nas redes sociais já se encontra vários textos inflamados sobre as condecorações.
“Esta é uma tática suja e covarde (crime) de oficiais generais, almirantes e brigadeiros, para comprar autoridades. Oferecem fazem décadas medalhas, diplomas, jantares e almoços a juízes para conseguirem decisões favoráveis na justiça.“, diz um subtenente.
“A hipocrisia desses canalhas, canalhas… é essa aí.. só falta beijar… infelizmente nossos comandantes… eles não tem moral… … o José Genoíno também … venderam essa medalha também… esses vagabundos tudo tem… só falta o Marcola, o Nardoni…”, diz um áudio que circula em redes de militares.