Na última sexta-feira, nove de outubro de 2020, a Bolívia, sob o comando de Jeanine Áñez, presidente interina, fez uma cerimônia de reparação. Junto com as Forças Armadas o governo homenageou os militares que participaram da ação que levou a morte de Chê Guevara.
O guerrilheiro argentino foi capturado em 1967, o governo dos EUA, que ajudou na captura, queria que ele fosse mantido vivo para interrogatório, mas o governo da Bolívia determinou sua execução sumária. A captura se deu após uma equipe de soldados a paisana, que falavam o dialeto local, e que iam à frente das tropas, ter obtido informações de um agricultor local que havia avistado o grupo de Chê embrenhado na mata perto de uma de suas lavouras, em um local chamado La Quebrada del Yuro.
Quando foi capturado Chê Guevara disse: “Não atire, eu sou o Che. Eu valho mais vivo do que morto para vocês”. Segundo um agente da CIA que participou da operação, Chê Guevara foi enviado para lá para ser morto. Porque era pró-China e Cuba pretendia permanecer ligada à União Soviética.
Ainda nas proximidades do local onde foi capturado a tropa recebeu pelo rádio a mensagem: “500–600”. 500 significava Chê Guevara e 600 significava executar.
“Parabéns pela derrota do invasor comunista”, foi uma das frases ditas pela presidente para os soldados que participaram da campanha de 1967.
O jornal Bolivia.com disse: “Un grupo de 47 militares recibió en la ciudad boliviana de Santa Cruz este homenaje por haber atrapado en 1967 al “Che”, que fue fusilado el 9 de octubre de aquel año.”
Em seu twitter a presidente da Bolívia disse que a “melhor homenagem e desagravo em favor dos bolivianos que morreram no combate contra Chê e sua tentativa de invasão comunista é agora reconstruir para todos a liberdade e a democracia que todos os bolivianos desejam“.
Aqui no Brasil o presidente Bolsonaro não deixou passar a data, em seu twitter o ex-capitão disse: “Morria na Bolívia o facínora comunista Che Guevara, cujo legado só inspira marginais, drogados e a escória da esquerda. Com seu fim, o comunismo perdia força na América Latina, mas voltaria via Foro de SP, o qual seguimos combatendo”.
#Noticia 🇧🇴| Plausible el acto organizado por la Presidenta interina de #Bolivia, Jeanine Añez. Hoy tras 53 años de la captura del subversivo ‘Che Guevara, les rindió un homenaje a los Militares que capturaron a este funesto personaje que cometió crímenes de lesa humanidad. pic.twitter.com/dJ75CiD0YZ
— Germán Valencia Castro | #HaciendoPatria (@German_valen_CT) October 10, 2020