Contra a lei e com potencial de causar impactos negativos no orçamento, é o resumo da resposta enviada ao deputado Federal Hélio Lopes. A solicitação do parlamentar tinha como objetivo determinar que as Forças Armadas deslocassem parte do efetivo para adestrar membros de guardas municipais no manuseio de armamento e “ações especializadas”.
Elogie-se o que merece elogio e critique-se o que merece crítica. Esse deputado, assim como alguns outros, parece crer que militares das Forças Armadas têm pouco serviço a realizar e que devem ser enfiados em qualquer coisa relacionada a armamento ou segurança pública. No seu pedido não especifica de onde viria a verba para deslocamento dos militares, para o equipamento utilizado e muito menos o que seriam essas “outras ações especializadas”. Um telefonema para o setor responsável no Ministério da Defesa antes de realizar todo o processo burocrático necessário para uma demanda desse tipo economizaria recursos públicos e – com certeza – evitaria constrangimentos desnecessários.
Eia a solicitação do deputado Hélio Lopes
“Nesse sentido, mostra-se bastante alvissareira a possibilidade de unidades do Exército Brasileiro, aproveitando a sua expertise no treinamento de recursos humanos no campo militar, dela se utilizarem no treinamento das guardas municipais, particularmente em treinamento de armamento e tiro, além de outras ações especializadas…”
Eis a resposta da Defesa