Em redes sociais de militares das Forças Armadas e membros da segurança pública do Rio de Janeiro o assunto que predominou nessa quarta-feira, 12 de outubro, foi a gafe da equipe de campanha de Luís Inácio Lula da Silva, que em sua aparição no Complexo do Alemão, conjunto de favelas cariocas, usava no boné uma sigla bastante conhecida dos policiais.
Mesmo diante de tantos comentários em redes sociais sobre a suposta preferência dos criminosos em ter Lula como presidente ao invés de Jair Bolsonaro, a coordenação de campanha do candidato deixa passar detalhes complicados e que chamam bastante a atenção.
Ao lado de Lula no carro de som estavam políticos de esquerda, como Eduardo Paes e Marcelo Freixo.
A Sigla CPX, usada no boné de Lula nos discursos feitos para cerca de 700 pessoas no Complexo do Alemão, é usada para abreviar a palavra complexo, segundo dicionários significa cupincha, parceiro e – no Rio – também é comumente utilizada ao lado de outras como a do Comando Vermelho para as marcações de facções criminosas locais em armas utilizadas no tráfico de drogas e assaltos na região metropolitana do Rio de Janeiro.