Revista publicada pelo Ministério da Defesa, revista A Defesa, traz, em sua segunda edição, uma matéria sobre as operações conjuntas entre as Forças Armadas: Exército, Marinha e Aeronáutica, operações orientadas pela Doutrina de Operações Conjuntas do Ministério da Defesa (MD), que “orienta os processos de planejamento, preparo e emprego de acordo com cada Comando Militar.”
Um exemplo de cooperação entre as FA é a Operação Ágata, que “intensifica a presença do Estado na faixa de fronteira terrestre, marítima e nas águas interiores, bem como no espaço aéreo, contra delitos transfronteiriços e ambientais em todo território nacional, inclusive na Amazônia”.
Apoio ao povo Yanomami
A proteção ambiental é lembrada como uma das principais preocupações do Ministério da Defesa, que, nesse caso em especial, fez diversas operações em colaboração com a Polícia Federal e com o Ministério do Meio Ambiente (MMA), envolvendo “operações de combate a ilícitos ambientais, como garimpo e desmatamento ilegais.”
É aí que entra a “questão do povo Yanomami”. Já em 2022, por meio dos Pelotões Especiais de Fronteira (PEFs), as tropas ajudaram os índios na preservação da integridade territorial e cultural de sua reserva, localizada na Floresta Amazônica, na fronteira entre Venezuela e Brasil. Para além da proteção ambiental, trata-se também de uma questão de soberania do território brasileiro.
Ainda segundo a Revista, entre 18 e 28 de julho, o MD, com o apoio do 4º Pelotão Especial de Fronteira, em Surucucu, no estado de Roraima, abrigou 50 servidores envolvidos na operação. Os militares participaram de atividades desde o acompanhamento de movimentos suspeitos, fiscalização de embarcações e controle de tráfico de drogas, além do combate à exploração ilegal de recursos naturais e da expulsão de não indígenas das terras ianomâmis.
A operação envolveu apoio aéreo: 2 aeronaves BlackHawks (transporte de equipes dentro da comunidade) e 1 aeronave CASA C–105 (transporte de equipes e de combustível).