A Organização das Nações Unidas publicou uma matéria com base em um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) que destaca um consumo de sódio duas vezes acima do máximo recomendado pela Organização. Este alerta mostra que o consumo diário global chegou ao perigoso patamar de mais de 10 gramas diários de sal, enquanto o ideal é de menos de 5 gramas por dia.
A matéria também ressalta que há um percentual ínfimo da população mundial que recebe “proteção” por meio de políticas efetivas e eficientes de redução do consumo. Apenas nove países têm um pacote abrangente de políticas recomendadas para reduzir a ingestão de sódio. Eles são Brasil, Chile, República Tcheca, Lituânia, Malásia, México, Arábia Saudita, Espanha e Uruguai.
Entre as iniciativas voltadas à redução desse consumo, recomenda-se a especificação em rótulos de embalagens sobre os índices reais de sódio nos alimentos, mudança de comportamentos adotados pela população, ingestão de alimentos mais saudáveis, limitação de produtos ricos em sal ou sódio em instituições públicas, como hospitais, escolas, locais de trabalho e asilos.
A alta ingestão de sal ou sódio pode ampliar as possibilidades de doenças como câncer gástrico, obesidade, osteoporose e doença renal.