Na última semana, o Exército Brasileiro, em parceria com diversos órgãos de segurança e fiscalização, executou a Operação Ágata Guaicurus I 2023, focada na fiscalização e repressão a crimes transfronteiriços e ambientais na fronteira oeste do Brasil.
A ação contou com a participação de tropas da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada e abrangeu mais de 30 municípios na faixa de fronteira oeste.
A Operação Ágata, criada em 2011, é uma ação conjunta entre forças federais, estaduais e municipais, cujo objetivo é combater crimes transfronteiriços.
Durante a operação, foram realizadas atividades como Postos de Bloqueio e Controle de Estradas, Monitoramento de Regiões de Interesse para Inteligência, Reconhecimento de Fronteira e Patrulhamento Mecanizado.
No aeroporto de Ponta Porã (MS), foram verificadas bagagens de passageiros com o auxílio de cães farejadores em apoio às ações da Polícia Federal.
Para garantir o sucesso da operação, foram utilizados equipamentos ligados a Projetos Estratégicos do Exército, como o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON), viaturas blindadas Guarani e materiais do Programa Combatente Brasileiro (COBRA).
O General de Brigada Marcello Yoshida, Comandante da 4ª Brigada, destacou a importância da aplicação desses meios estratégicos na Operação, ressaltando que o SISFRON permite uma consciência situacional instantânea, facilitando a tomada de decisões oportunas.
O SISFRON, criado em 2008, visa fortalecer a presença e a capacidade de monitoramento e ação do Estado na faixa de fronteira terrestre, potencializando a atuação dos entes governamentais com responsabilidades sobre a área.
A meta do Exército Brasileiro é desdobrar os meios do SISFRON ao longo dos 16.886 quilômetros da linha de fronteira brasileira, monitorando uma faixa de 150 Km de largura.
O subprograma Forças Blindadas visa atualizar os sistemas e materiais de emprego militar das forças blindadas do Exército Brasileiro, enquanto o Projeto Combatente Brasileiro (COBRA) busca modernizar materiais militares, contemplando letalidade, comando e controle, e sobrevivência do combatente moderno.
Fonte: 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, Centro de Comunicação Social do Exército