Segunda maior economia do mundo, o dragão asiático anunciou sua meta de crescimento para 2023, que segundo o primeiro-ministro da chinês, Li Keqiang, é de “cerca de 5%”. A declaração foi feita junto com o anúncio de um plano de retomada econômica após o fim das rigorosas restrições da política de “Covid zero”, adotada pelo governo ao longo da pandemia.
No ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB) chinês avançou 3%. Foi a segunda taxa de crescimento econômico mais fraca do país desde 1976. A meta anunciada pelo primeiro-ministro é menor que a de 2022, quando o governo previa um crescimento de 5,5% da economia chinesa.
Li Keqiang disse que o plano de retomada deve priorizar a expansão do consumo e o aumento da renda familiar.
Detalhe importante fica por conta do orçamento destinado a investimentos na área militar para 2023, que aumentará 7,2%, alcançando cerca de 1,55 trilhão de yuans (US$ 224 bilhões).
Aqui no Brasil, segundo o Relatório setorial da Defesa para o Orçamento de 2023, publicado na Agência Câmara de Notícias, a área de Defesa tem R$ 124,4 bilhões no Orçamento de 2023, mas 78,2% (quase R$ 100 bi) são destinados somente a despesas com pessoal. Segundo o relator, houve queda de 6,7% no total em relação à proposta de 2022, se for levada em conta a variação da inflação.
No fim de março, o Presidente Lula vai visitar a China por quatro dias. Decepcionado com os resultados da visita de um dia aos EUA, Lula deve tentar restaurar a boa relação anterior com o país asiático, abalada durante os governos anteriores.
Fonte primária: Infomoney