Poucos dias após Putin anunciar a instalação de armas nucleares na Bielorussia, fronteira com a Ucrânia, e país do ditador Alexander Lukashenko, Rússia celebra pacto de acordo nuclear com a Nicarágua, nesta quarta-feira passada, 29, em meio ao aumento de tensão e risco de guerra nuclear entre Ocidente e Oriente.
A última vez que esse tipo de provocação aconteceu foi quando o ditador russo Nikita Kruschev instalou armas nucleares em Cuba e provocou uma crise bélica que quase acabou num um conflito nuclear.
É óbvio que Putin não está enviando armas nucleares para a Nicarágua, mas é evidente que está avançando geopoliticamente na área de influência geopolítica dos EUA. A então crise com Cuba também começou assim.
Russia e China têm reiteradamente feito esse tipo de movimento em países latino americanos, principalmente com o Brasil.
Ao mesmo tempo, os EUA e Ocidente têm feito avanços e acordos com países ocidentais e orientais, como com os países bálticos, Suíça, Taiwan, Austrália na Oceania, etc.
Não se trata mais de uma “Guerra Fria”, mas uma guerra quente e cada vez mais em ebulição, uma vez que a Europa já vive uma guerra real em seu quintal com Ucrânia e Rússia, com apoio do Ocidente e Oriente.
Segundo o ministro das Relações Exteriores da Nicarágua, Denis Moncada o acordo será importante para a cooperação internacional. “É vital, porque essas tecnologias são usadas para fins pacíficos: segurança alimentar, saúde e agricultura. Existem perspectivas significativas para o desenvolvimento dessas tecnologias, pois a Nicarágua quer trazê-las para nossos vizinhos”, afirmou o diplomata. Grifo nosso.
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