O tenente-brigadeiro do ar Francisco Joseli Parente Camelo, recentemente empossado como presidente do Superior Tribunal Militar (STM), manifestou preocupação com a atuação de militares na política, alegando que isso prejudica as Forças Armadas.
Durante uma coletiva de imprensa após a cerimônia de posse no STM, Camelo enfatizou que os militares que ingressam na política deixam de ser militares da ativa e passam a integrar a reserva.
Camelo demonstrou apoio a uma proposta do governo de Luiz Inácio Lula da Silva para regulamentar a participação de militares na política. A proposta determina que militares que se candidatem sejam automaticamente desligados da corporação e, mesmo não sendo eleitos, não possam retornar às Forças Armadas.
Aqueles com pelo menos 35 anos de carreira seriam direcionados à reserva remunerada ao decidirem ingressar na política.
O presidente do STM também abordou os eventos de 8 de janeiro, esclarecendo que o tribunal apenas julgaria militares envolvidos caso as investigações apontassem a prática de algum crime militar. Além disso, destacou a importância da harmonia entre os três poderes e afirmou que as Forças Armadas têm papel crucial na consolidação da democracia.
A posição do novo presidente do STM sinaliza uma postura mais rígida em relação à atuação de militares no cenário político brasileiro.
Tenente-brigadeiro do ar Francisco Joseli Parente Camelo toma posse no Superior Tribunal Militar
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