Muito mais que um simples drone, o Nauru 1000C – CAT2, da XMobots, é um dos equipamentos mais poderosos do mundo para missões de segurança, vigilância e monitoramento de fronteira terrestre, além de ser o único desenvolvido e fabricado na América Latina para este propósito.
Sendo um RPA VTOL (Vertical Take-Off and Landing), o Nauru 1000C realiza decolagens e pousos verticais automáticos, trazendo grande facilidade nas operações. O sistema VTOL elétrico se apoia na eficiência de 8 motores com baterias independentes; e sua extraordinária estrutura foi fabricada em alumínio e materiais compósitos.
O Nauru 1000C tem quase 8 metros de envergadura, 3 de comprimento e pode chegar a uma velocidade de até 110 km/h, com autonomia de 10 horas de operações, sejam diurnas ou noturnas.
O drone conta com um sistema de câmaras potentes, com 8 motores com baterias independentes, permitindo a realização de decolagens e pousos verticais automáticos, possibilitando a decolagem e aterrissagem em ambientes críticos e confinados.
“Está colocando o Exército Brasileiro em outro patamar em termos de tecnologia, inteligência e aquisição de alvos. Esta tecnologia vai nos ajudar muito nas operações na faixa de fronteira, operações em ambientes urbanos e nas operações convencionais mesmo“, disse o General Tomás.
Com peso máximo de decolagem de 150kg, o Nauru 1000C executa vários tipos de monitoramento aéreo e grande versatilidade, pois foi desenvolvido para missões que exigem operações em cenários diversos, suportando chuva fina, leve ou neblina, por exemplo.
Todo o controle destas aeronaves é feito de dentro de um contêiner para transporte e operação do SARP, com estações de controle de solo, câmeras e monitores que mostram em tempo real o que a aeronave está captando lá fora de acordo com a necessidade de cada missão.
“É um impulso de tecnologia, uma aquisição de um produto de defesa, de um sistema de material de emprego muito importante, vai nos dar outra capacidade operacional. Vamos ter condições no futuro de melhorar a parte logística”, afirmou o Comandante Logístico, General de Exército Eduardo Antônio Fernandes.