Em depoimento à CPI dos atos antidemocráticos, no âmbito da Câmara Legislativa do Distrito Federal, o coronel da PM Jorge Henrique da Silva Pinto disse que o ex-Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e ex-Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro, Anderson Torres, tinha conhecimento acerca de CACs que tramavam tomar o poder em Brasília.
“No dia 5 de janeiro, recebemos um único documento de inteligência do Ministério da Justiça. Esse documento tratava sobre essa possibilidade [de tomada do poder]”, disse o coronel da PM no depoimento à CPI.
“Alguém que integrava o grupo verificou que algumas pessoas tratavam dessa tomada de poder, mas não havia a possibilidade de indicar que era uma quantidade grande, quem eram as principais pessoas envolvidas e se já estavam em Brasília”, concluiu o coronel Silva Pinto, dizendo depois que se tratava de um grupo de CACs (colecionadores, atiradores desportivos e caçadores).