A Marinha do Brasil concluiu, na quarta-feira (19/04), a Operação “Poseidon” 2023, que contou com a participação de cerca de 1.200 militares e seis aeronaves em exercícios conjuntos entre as Forças Singulares. O Navio-Aeródromo Multipropósito “Atlântico” serviu de base para a realização da missão, que envolveu a Fragata “União” e foi executada entre as cidades do Rio de Janeiro e Cabo Frio (RJ).
Ao longo dos três dias de operação, pilotos da Marinha, Exército e Força Aérea qualificaram-se em pousos e decolagens com helicópteros embarcados no navio, visando ao aprimoramento da interoperabilidade entre as Forças. O Capitão Moisés, do Exército, ressaltou a importância do treinamento para o emprego em situações reais e destacou que operar no Navio-Aeródromo Multipropósito “Atlântico” aumenta o conhecimento das tropas, já que o navio pode ser empregado como plataforma de combate.
As aeronaves utilizadas foram a AH-11B Wild Lynx, UH-12 Esquilo, AH-15B Super Cougar (versão operacional) e UH-15 Super Cougar (versão básica), da Marinha; HM-4 Jaguar, do Exército; e H-36 Caracal, da Força Aérea, foram utilizadas nos exercícios, que incluíram Qualificação e Requalificação de Pouso a Bordo, Fast Rope (descida rápida com corda) com destacamento de Operações Especiais, exercício de ameaça cibernética e evacuação aeromédica.
O Comandante do Grupo-Tarefa e também Comandante da 1a Divisão da Esquadra enfatizou que os adestramentos possibilitam a expansão das capacidades e áreas de atuação da Marinha, permitindo a realização de tarefas atinentes às operações de guerra naval, mas também atividades benignas, como operações humanitárias ou de cooperação com a Defesa Civil, em locais cuja infraestrutura foi atingida por desastres naturais. Para o Capitão Fernandes, da FAB, a experiência adquirida com a Poseidon foi fundamental para treinar técnicas que são oriundas da aviação naval e aumentar a interoperabilidade e a projeção do poder militar das Forças Armadas brasileiras.
Fonte: Agência Marinha
The Brazilian Navy concluded on Wednesday (04/19) Operation “Poseidon” 2023, which involved about 1,200 military personnel and six aircraft in joint exercises between the Armed Forces. The Multi-Purpose Aircraft Carrier “Atlântico” served as the base for the mission, which involved the Frigate “União” and was carried out between the cities of Rio de Janeiro and Cabo Frio (RJ).
Throughout the three-day operation, Navy, Army, and Air Force pilots qualified in landings and takeoffs with helicopters embarked on the ship, aiming to improve the interoperability between the forces. Captain Moisés from the Army highlighted the importance of training for use in real situations and emphasized that operating on the Multi-Purpose Aircraft Carrier “Atlântico” increases the troops’ knowledge, as the ship can be used as a combat platform.
The aircraft used were the AH-11B Wild Lynx, UH-12 Esquilo, AH-15B Super Cougar (operational version), and UH-15 Super Cougar (basic version) from the Navy; HM-4 Jaguar from the Army; and H-36 Caracal from the Air Force, were used in the exercises, which included Onboard Landing Qualification and Requalification, Fast Rope with Special Operations detachment, cyber threat exercise, and aeromedical evacuation.
The Task Group Commander and also Commander of the 1st Squadron Division emphasized that training enables the expansion of the Navy’s capabilities and areas of operation, allowing for the execution of tasks related to naval warfare operations, but also benign activities such as humanitarian operations or cooperation with Civil Defense in locations where infrastructure has been impacted by natural disasters. For Captain Fernandes from the Brazilian Air Force, the experience gained from Poseidon was critical to train techniques that originate from naval aviation and increase the interoperability and projection of the military power of the Brazilian Armed Forces.
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