O caso está dando o que falar e evolui rapidamente a cada dia. O vazamento das imagens do dia 08/01, já levou o General e ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Gonçalves Dias, a prestar depoimento na Polícia Federal dia 21 deste mês.
O presidente Lula ficou enfurecido quando soube do vazamento das imagens com os manifestantes invadindo o Palácio do Planalto e expondo cenas do General Gonçalves Dias e do Major José Eduardo Natale, aparentemente interagindo com os manifestantes invasores.
Lula disse que o vazamento foi um ato que, com certeza, foi praticado por militares e que isso iria trazer consequências e grandes mudanças no âmbito das Forças Armadas.
O presidente ainda teria dito que vinha tentando reconquistar a confiança de militares, mas isso teria exaurido sua paciência. Chegou a afirmar que se ´´os militares querem guerra, é isso que vão ter e vão perder! Não vai ter golpe e eu sou o presidente!´´.
Lula ainda afirmou que isso seria parte de um movimento por parte das Forças Armadas para desestabilizar o país, segundo publicado no site horabrasília.com.br em 20 de abril passado.
O presidente não especificou exatamente o que fará para executar as mudanças na caserna, mas adiantou algumas coisas.
Uma das providências seria extinguir o GSI porque afirmou que tem muitos militares e que houve quebra de confiança. Outra seria identificar e afastar todos os militares bolsonaristas trabalhando em setores do governo federal.
Também ordenou ao Ministro da Defesa José Múcio Monteiro Filho que seja punido exemplarmente qualquer militar que emitir opinião política, segundo apurado pela Revista Sociedade Militar.
Com o grande impacto causado pela divulgação dessas informações, o governo resolveu apoiar uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para passar a limpo o que de fato ocorreu e responsabilizar os culpados.
O governo e partidos de esquerda vinham negando a necessidade das investigações, enquanto setores bolsonaristas pressionavam para abrir a CPMI.
Até o momento desta publicação, 26 de abril, nenhum partido de esquerda tinha assinado a lista em favor da CPMI.
Setores do governo como líderes do Senado, Câmara e Congresso também resistem em aprovar a CPMI.
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