Cerca de 80 militares serão ouvidos pela Polícia Federal no inquérito do STF que apura os atos de vandalismo do dia 8 de janeiro,, quando extremistas invadiram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília.
A investigação indagará se houve omissão de autoridades no episódio. Quem está à frente do caso no tribunal é o ministro Alexandre de Moraes.
Os militares em questão foram intimados na semana passada para depor à PF nesta quarta. Entre eles estão o general Gustavo Henrique Dutra de Menezes, que chefiou o Comando Militar do Planalto e o tenente-coronel Jorge Fernandes da Hora, que comandou o Batalhão da Guarda Presidencial (BGP), responsável pela segurança do Palácio do Planalto.
O tenente-coronel Jorge Fernandes da Hora está sob suspeita após a divulgação de um vídeo em que ele aparece discutindo com policiais militares e um oficial do Bope, durante a prisão de extremistas no Palácio do Planalto. O militar do Exército reclamava pelo fato de os policiais estarem prendendo os manifestantes. Ele também foi exonerado do cargo após os ataques aos poderes.
Homens de confiança de Jair Bolsonaro, ambos estavam nos cargos durante o acampamento bolsonarista no Quartel General do Exército em Brasília, de onde saíram a maioria dos participantes da invasão e depredação dos prédios da Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro.
Os 80 militares foram intimados na semana passada para depor à PF nesta quarta, 12.
Homens de confiança de Jair Bolsonaro, ambos estavam nos cargos durante o acampamento bolsonarista no Quartel General do Exército em Brasília, de onde saiu a maioria dos participantes da invasão e depredação dos prédios da Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro.Em novembro, dois meses antes da depredação dos edifícios na Praça dos Três Poderes, a Polícia do Exército teria deixado que acampados atacassem fiscais do governo de Brasília que tentavam remover barracas com alimentos e outros mantimentos usados para sustentar o acampamento dos manifestantes, de acordo com documentos obtidos pela PF durante as investigações, segundo informado no Diário de Pernambuco de 10/04 último.
Todas as oitivas devem ocorrer no mesmo dia e investigadores querem saber o envolvimento da força terrestre nos atentados
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