A Rússia é uma das potências energéticas do mundo e possui um extenso programa nuclear. Eles possuem um grande número de armas nucleares e uma variedade de sistemas de entrega, incluindo mísseis balísticos intercontinentais, mísseis balísticos lançados por submarinos e bombardeiros aéreos.
Por essa razão causou apreensão no mundo a declaração do apresentador de TV e principal propagandista russo, Vladimir Solovyov, que, no programa de opinião de maior audiência da TV estatal russa, disse o seguinte:
“Acredito que uma guerra nuclear é inevitável… Acho que devemos voltar a realizar testes nucleares p/mostrar o poder dessas bombas… E devemos fazer um ultimato à OTAN apontando as nossas bombas nucleares contra aqueles governos… contra os países que apoiam o nazismo… E fazer um ultimato, e se não ouvirem, então não haverá mais Londres, não haverá mais Berlim, não haverá mais Paris, não haverá mais Washington… Essa é a minha opinião.”
A Rússia, porém, não é a única nação com armas nucleares. Além da Rússia, outras potências com esse poder incluem os Estados Unidos, o Reino Unido, a França, a China, a Índia, o Paquistão e a Coreia do Norte. Esses países são oficialmente reconhecidos como Estados Nucleares pelo Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), que busca impedir a disseminação de armas nucleares.
Considerando que Solovyov é um comentarista político influente na mídia russa, suas declarações podem refletir tendências e opiniões presentes na sociedade russa e, possivelmente, entre alguns setores do governo russo.
A declaração em questão é uma tentativa clara de transmitir uma mensagem de força e dissuasão, enfatizando a capacidade nuclear da Rússia e alertando sobre as consequências potenciais de uma escalada nas tensões com a OTAN.