Ailton Barros, ex-capitão do Exército, foi preso por suspeita de inserir dados falsos no sistema do Ministério da Saúde para fraudar cartões de vacinação contra a Covid-19. Mas ele também é o responsável pela afirmação de que saberia o nome do mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco.
A informação acima, entretanto, não passa de uma mentira elaborada pelo próprio Ailton, ainda que os motivos não tenham sido revelados.
A apuração sobre a trama envolvendo o ex-militar, preso na Operação Venire realizada pela PF, destacou que o áudio enviado ao Tenente-Coronel Mauro Cid é inverídico, ao menos no que diz respeito ao conhecimento do mandante do crime contra Marielle.
Ailton, que se autodenominou como o “01 de Bolsonaro” no Rio de Janeiro, declarou ter mentido sobre o conhecimento do mandante do crime. Apesar disso, no áudio remetido ao Coronel Mauro Cid, ele afirmou enfaticamente “saber da porcaria toda”.
Em um depoimento informal feito à Polícia Federal, o ex-militar ressaltou que a declaração feito por meio do WhatsApp era falsa. Apesar da mentira ter provocado alarde em vários veículos de mídia, Ailton prestará esclarecimentos sobre o suposto esquema de fraudes. Ele supostamente auxiliou na inserção de dados de vacinação no sistema do Ministério da Saúde, além de obter ilicitamente cartões de vacinação em branco.
Fonte: Jovem Pan News