Alarmados, aliados e assessores próximos ao ex-presidente Bolsonaro estariam muito preocupados com a decisão do general Mauro Cesar Lourena Cid, pai do tenente-coronel Mauro Cid, de trocar a defesa de seu filho que era de defensor próximo a família Bolsonaro
O general Lourena Cid não gostou da atuação da defesa, a qual entendeu que estava procurando beneficiar mais o clã dos Bolsonaro que seu próprio filho.
O tenente-coronel Mauro Cid está preso num batalhão de polícia do Exército, por diligência feita pela Polícia Federal em 3 de maio por acusações de supostas fraudes em certificados de vacinação contra a COVID-19 que beneficiariam sua família, a de Bolsonaro e outros assessores, entre outras acusações, segundo informações da Revista Sociedade Militar.
O general Lourena Cid é colega de turma de Bolsonaro da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) e saiu para a reserva em 2019 com o intuito de ganhar um cargo dos mais cobiçados na administração pública, quer seja, o comando do escritório da Apex em Miami.
Com a prisão do filho, o general se afastou do ex-presidente e decidiu contratar outro defensor para o filho, ex ajudante de ordens de Bolsonaro.
O advogado anterior, Rodrigo Roca, foi defensor de Flávio Bolsonaro (PL-RJ) no caso das rachadinhas e é contrário a deleção premiada.
O atual advogado, Bernardo Fenelon, é especialista em delação premiada e atuou em vários casos de delação na Operação Lava-Jato.
Aliados de Bolsonaro (PL-RJ) reforçam cerco a Mauro Cid com o intuito de evitar que ex-presidente seja atingido por alguma estratégia inesperada da atual defesa do tenente-coronel, que alega que ainda é cedo para falar em delação premiada porque acabou de assumir o caso, segundo relatado pelo informativo O Bastidor.
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