O preocupante avanço militar da China e sua atividade cada vez mais assertiva na região do Leste Asiático têm levantado preocupações globais. O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, demonstrou extrema preocupação com a situação e enfatizou a necessidade de diálogo com a China para manter um relacionamento “construtivo e estável”. Kishida planeja participar da cúpula de líderes da OTAN a ser realizada em julho, na Lituânia, que terá como pauta principal a adesão da Ucrânia ao bloco e, como proposta por Kishida, a urgência do diálogo com a China, segundo a Japan Today.
O primeiro-ministro japonês expressou profunda preocupação com a crescente atividade militar da China e seu comportamento cada vez mais assertivo na região do Leste Asiático. Em um esforço para enfrentar essas questões, porém, Kishida enfatizou a importância do diálogo com a China, buscando estabelecer um relacionamento “construtivo e estável” com Pequim, ao mesmo tempo em que coopera com seu principal aliado, os Estados Unidos.
Diante desse cenário preocupante, Kishida planeja participar da cúpula de líderes da OTAN que ocorrerá de 11 a 12 de julho na Lituânia. Durante o evento, o primeiro-ministro japonês levantará a discussão acerca da necessidade de diálogo com a China, a fim de conter sua atividade militar agressiva e garantir a paz e a estabilidade internacionais.
A visita de Kishida aos Estados Unidos em 2021, quando se encontrou pessoalmente com o presidente norte-americano, já evidenciava a postura do Japão em relação à China. Agora, ao se unir aos líderes da OTAN na cúpula em julho, Kishida busca obter apoio e solidariedade da aliança militar em relação à situação tensa na região do Leste Asiático.
A atividade militar da China tem levantado preocupações não apenas no Japão, mas também em outros países vizinhos. O Japão está particularmente preocupado com a postura da China em relação às disputas nas ilhas do Mar da China Oriental, controladas pelo Japão, mas também reivindicadas pela China.
Essa tensão regional, sobretudo, é que aumenta a necessidade de um diálogo próximo e constante entre as nações para evitar conflitos e garantir a paz duradoura.
Além disso, o primeiro-ministro japonês reiterou a importância do diálogo com a Coreia do Norte e expressou sua determinação em resolver a questão dos sequestros de cidadãos japoneses por Pyongyang.