A Coreia do Norte ordenou que trabalhadores e estudantes das grandes cidades fossem transferidos para trabalhar nas fazendas de arroz do país. A ordem veio depois que agências de espionagem sul-coreanas revelaram ao mundo que as mortes por fome triplicaram no país no último ano.
Até mesmo altos funcionários do governo foram enviados de Pyongyang para fazendas na província de Hwanghae do Sul, de acordo com o Daily NK, um jornal da vizinha Coreia do Sul.
A situação chegou ao ponto que mesmo diplomatas russos foram convocados para o “trabalho de boa vontade”. Fotos de propaganda mostrando funcionários consulares trabalhando em uma fazenda de vegetais perto da cidade de Nampo foram publicadas pela mídia local.
Apesar da fome recorde no país, o líder norte-coreano, Kim Jong-un, atingiu o maior peso da sua vida. O jornal britânico Daily Mirror apurou que o ditador pode estar pesando atualmente mais de 140 quilos.
Espionagem sul-coreana
O Serviço Nacional de Inteligência da Coreia do Sul revelou o aumento de mortes por fome no país vizinho durante uma reunião para políticos na última quarta-feira, dia 07 de junho. A agência de espionagem informou na ocasião que “os preços do milho na Coreia do Norte subiram 60% e o arroz 30% em relação ao ano anterior”. Esses seriam os níveis mais altos de preços desde que Kim Jong-un chegou ao poder, concluiu a agência.
Durante a reunião também foi revelado que Kim Jong-un sofre de insônia, além do atual peso do ditador.
“A Coreia do Norte está importando grandes quantidades de cigarros Marlboro e Dunhill, além de iguarias caras”, informou um dos presentes na reunião. “Portanto, a agência está analisando a possibilidade de que a dependência de álcool e nicotina de Kim tenha aumentado e esteja piorando sua insônia.”, concluiu a fonte.
Fontes: The Mirror / Daily NK