O Arsenal de Guerra do Rio, junto com a companhia especializada em tecnologia e defesa Sistemas Integrados de Alto Teor Tecnológico, a SIATT desenvolveu uma munição para morteiro guiada por satélite. O armamento consiste em uma granada de 120 mm, guiada pelo sistema GNSS.
A granada tem alcance de até 10 km e uma taxa de erro considerada baixíssima. A alta precisão da nova munição permite ao operador acertar o alvo com o mínimo de efeitos colaterais.
Essa parceria com a empresa brasileira de tecnologia em defesa é parte estratégica da atuação do Sistema de Ciência e Tecnologia do Exército para a produção 100% nacional de material militar.
GNSS vs GPS
O sistema GNSS, utilizado pelo armamento brasileiro, funciona junto com o sistema americano GPS, de uso mais comum pela população em geral. No entanto, o GNSS é projetado para usar satélites de navegação de outras redes além do sistema GPS. Isso quer dizer usar um maior número de satélites, proporcionando maior precisão e confiabilidade no sinal.
Os receptores GNSS, da sigla Global Navigation Satellite System, utilizam tanto o sistema GPS americano, quanto o GLONASS russo, além do europeu Galileo e do chinês BeiDou.
Fonte: Exército Brasileiro