O Exército Brasileiro acabou de divulgar um documento, via Centro de Comunicação Social pelo seu canal no Telegram, para dar mais detalhes sobre Operação Paraná III que contará com a vinda de militares de diversas nações ao Brasil, incluindo os da ditadura da Nicarágua.
A publicação deste informe veio após uma matéria da Veja sobre a vinda da força chefiada pelo ditador Daniel Ortega ao Brasil.
Confira o informe completo abaixo:
“CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO EXÉRCITO INFORMA
O Centro de Comunicação Social informa que a Operação Paraná III é uma das atividades previsas pela Conferência dos Exércitos Americanos (CEA), Organização Internacional que possui vinte e três Exército Membros, dois Exército Observadores, duas Organizações Militares Observadoras e dois Observadores Especiais.
A CEA, atualmente, é presidida pelo Exército Brasileiro (biênio 2022-2023) e realiza o planejamento dos seus exercícios por fases. No ano passado, a primeira fase da Operação Paraná III foi realizada no município de Cascavel-PR e estiveram presentes, além do Brasil, doze exércitos estrangeiros, em um quadro de simulação construtiva, com objetivo de ajuda humanitária em caso de desastre natural.
Atualmente, está se desenvolvendo a Operação Paraná III – 2ª Fase na região de Foz do Iguaçu-PR, que utilizará a simulação viva, visando aprimorar as capacidade operacionais, em um quadro de ajuda humanitária. A operação contará com a participação de militares do Exército Brasileiro e delegações das Forças Armadas de 16 (dezesseis) integrantes da Conferência dos Exércitos Americanos (CEA): Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Uruguai, Estados Unidos da América (EUA), Nicarágua, Argentina, Espanha, Guatemala, México, Panamá, Peru, República Dominicana (15 países membros) e JID (Junta Interamericana de Defesa – Organismo Internacional integrante da CEA). Destes participantes, apenas os seguintes participarão com tropas: Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Uruguai e Estados Unidos da América (EUA).
O Exército Brasileiro, na qualidade de presidente da CEA, vem cumprindo seu papel de liderança no processo de expansão da cooperação e da integração no enfrentamento dos desafios e das ameaças que podem afetar a segurança e a estabilidade de todos os países do continente americano.”
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