Em sua participação no podcast “Fala Glauber Podcast“, o General de BRigada (R1) do Exército, Luiz Eduardo Rocha Paiva, acendeu o sinal de alerta ao afirmar que a dominação do Brasil por uma potência estrangeira poderia ser alcançada sem a necessidade de uma invasão militar direta. Bastaria ocupar pontos econômicos vitais, como os portos, para sufocar o país economicamente. As preocupações do general da reserva evidenciam a vulnerabilidade estratégica do Brasil e a necessidade de fortalecer sua defesa nacional.
O General Rocha Paiva enfatizou a importância de desenvolver um Sistema de Antiacesso e Negação de Área para proteger as áreas estratégicas do Brasil, mencionando a China como exemplo. Ele ressaltou: “Eu escrevi isso em 2012, que a gente tinha que desenvolver um “Sistema De Antiacesso E De Negação De Área” como o chinês”. O general destacou a necessidade de compreender as possíveis ameaças e se preparar para proteger o país.
Outro ponto que chamou a atenção foi a declaração do General acerca da relevância do Atlântico Sul e as possíveis consequências para o Brasil em um eventual conflito entre a China e a Otan. Ele enfatizou a importância de garantir a segurança do comércio marítimo e destacou a vulnerabilidade do país devido à falta de uma Marinha fortalecida:
“Como nós vamos fazer a segurança deles, se nós não temos Marinha pra isso? Quebra a nossa economia”.
O general da reserva alertou sobre as pressões para o Brasil se alinhar a um dos lados em um conflito e a necessidade de manter a neutralidade:
“Os dois vão querer atrair o Brasil para o lado deles e se não tiver força para manter a neutralidade, ou ele vai para um lado, ou vai para o outro, ou ele vai se ferrar”.
Porém, a declaração mais preocupante do general foi sobre, segundo ele, a facilidade com que uma potência estrangeira poderia subjugar o Brasil sem recorrer à invasão direta. Ele alertou para a importância dos pontos econômicos cruciais, como os portos, e a possibilidade de bloquear o comércio marítimo brasileiro. O general enfatizou:
“Se fechar os portos, acabou o Brasil. Não precisa nem invadir.”
General alerta para risco de ocupação de áreas estratégicas do Brasil sem invasão direta
Em seguida, Rocha Paiva afirma que uma ocupação temporária de áreas estratégicas, como a foz do rio Amazonas seria o fim de Manaus e pode ser suficiente para impor pressão e negociações desvantajosas ao Brasil, não havendo sequer a necessidade de uma invasão militar direta. Ele mencionou o risco de forçar o país a assinar acordos para a exploração dos recursos da Amazônia. O general alertou:
“Ninguém vai invadir o Brasil para chegar em Brasília. Basta ocupar a foz do rio Amazonas e Manaus para. Aí não vai ficar lá não, é uma ocupação temporária. Eles (Eua ou China) diriam: Eu vou deixar uma base aqui, vou sair e vocês não vão perder um centímetro de território. Nós vamos ter que assinar esse acordo aqui para a exploração dos recursos da Amazônia. Entendeu?“, conclui o General.
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