Em uma manobra que está sendo descrita como perigosa e arriscada, um navio militar chinês cortou abruptamente a rota de um destróier americano no Estreito de Taiwan, forçando o navio dos EUA a reduzir a velocidade para evitar uma colisão. O incidente, que ocorreu no sábado, 3 de junho, foi capturado em vídeo e divulgado pela Marinha dos Estados Unidos na segunda-feira, 5 de junho, veja o vídeo ao final da notícia.
O destróier americano USS Chung-Hoon e a fragata canadense HMCS Montreal estavam realizando uma operação de liberdade de navegação no estreito quando o destróier chinês Luyang ultrapassou o Chung-Hoon pelo lado esquerdo e depois cortou seu caminho a uma distância de cerca de 150 metros. O USS Chung-Hoon manteve seu curso, mas reduziu a velocidade para 10 nós para evitar uma colisão.
Em resposta às acusações de que a manobra foi perigosa e irresponsável, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, defendeu as ações do navio chinês. Ele afirmou que a manobra foi uma resposta necessária às provocações dos EUA e do Canadá e que a China respeita a liberdade de navegação e sobrevoo de acordo com o direito internacional.
Wenbin disse: “O fato é que o lado americano fez provocações primeiro e o lado chinês apenas respondeu lidando com o incidente de acordo com as leis e regulamentos relevantes. As ações dos militares chineses são medidas necessárias em resposta às provocações do país em questão. Essas ações são completamente justificadas, legais, seguras e profissionais.”
Operação de Liberdade de Navegação
As FONOPs são operações das forças navais e aéreas dos EUA que fortalecem os direitos e as liberdades internacionalmente reconhecidos, desafiando as excessivas reivindicações marítimas, as quais, de acordo com o Departamento de Defesa dos EUA, são tentativas das nações costeiras de reclamar ilegalmente águas territoriais e restringir as liberdades de navegação e circulação das embarcações.
Um exemplo notável ocorre no mar da China Meridional, onde o governo chinês reivindica 90 por cento do mar desde 2015, construindo instalações militares em vários arquipélagos. Os EUA continuam confrontando essas reivindicações com o envio regular de seus navios de patrulhamento.
Assista ao vídeo a seguir:
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