Eric Vergne, chefe de polícia da cidade francesa de L’Hay-les-Roses, cuja família do prefeito se recupera de um ataque violento à sua casa, declarou à Sky News que seus policiais estão envolvidos em “uma guerra” contra manifestantes. O policial acrescentou que os manifestantes “estão lá para nos matar”.
Um carro em chamas teria sido arremessado contra a frente da casa do prefeito de L’Hay-les-Roses.
O político não estava em casa no momento, mas sua esposa foi forçada a fugir de casa junto com seus dois filhos pequenos. A mulher sofreu uma fratura na perna durante a fuga.
“Não são tumultos. É guerra.”
O policial Vergne declarou ainda que “as pessoas falam sobre protestos, mas para pra nós que têm que lidar com tudo isso, não são tumultos. É guerra.” O chefe de polícia acrescentou que “as pessoas que estão na nossa frente estão lá para nos matar.”. Os manifestantes estariam armados de diversos objetos, incluindo coquetéis molotov e pedras de paralelepípedos.
“Eles têm enormes pedras de calçada que jogam em nós para tentar nos matar.”, apontou.
Após o ataque à casa da família Jeanbrun, o promotor abriu uma investigação formal, acusando os manifestantes de tentativa de homicídio. A esposa do prefeito passou por uma cirurgia e, de acordo com seu marido, é improvável que ande por vários meses.
Poucas horas após o ataque, a cidade foi visitada pela primeira-ministra, Elisabeth Borne, e pelo ministro do Interior, Gerald Darmanin.
O Sr. Vergne disse que seus oficiais tinham a intenção de cumprir a lei e restaurar a ordem na área. L’Hay-les-Roses é normalmente uma cidade tranquila. Uma moradora, que mora na cidade há 45 anos, disse que nunca havia visto algo parecido.
Fonte: Sky News