Há muitas formas de arrecadar dinheiro e atrair o público quando o assunto é cinema. Entre essas formas, há aqueles filmes que geram bilheteria por sua qualidade. Também existem aqueles que são prestigiados por causa de seu elenco. Há aqueles que são aclamados por seu roteiro, enquanto outros chamam a atenção por conta de polêmicas. E o que dizer de Sound of Freedom (Som da Liberdade), o longa-metragem mais polêmico dos últimos anos e que ainda não estreou no Brasil?
Quais os reais motivos para tantas teorias e polêmicas? Isso é o que vocês descobrirão, logo após o trailer do filme.
A polêmica.
Sound of Freedom apresenta um tema cuja coragem está no fato de apresentar ao grande público uma visão crua e dura sobre um dos males que assola a humanidade: a pedofilia. Gradualmente vimos esse desvio comportamental inaceitável se converter a uma rede mundial de exploração infantil que gera fonte de renda ilícita e repugnante.
O roteiro apresenta o ex-agente especial do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos Tim Ballard (Jim Caviezel). Ele entra em luta direta contra o tráfico internacional de exploração de crianças para fins sexuais. Apesar de ser citado como um filme puramente cristão, o longa-metragem é um thriller de ação busca alertar o espectador sobre o drama acerca da pedofilia e do sequestro de crianças.
Mas o que gerou tanta polêmica sobre o filme?
Vários críticos (inclusive os que não assistiram ao filme) e parte da imprensa acusaram o filme de ser puramente cristão. Sim, há quem diga que a obra não merece ser vista por ter uma temática cristã. Há ainda os que citam o filme como sendo um drama exagerado, seja por focar na pedofilia, seja por ter alavancado o tema que é “explícito e perturbador demais”.
Sendo assim, de modo a esclarecer os fatos e apagar de vez essas narrativas equivocadas e maliciosas, Sound of Freedom é pura e simplesmente um thriller de ação focado na denúncia sobre uma verdadeira praga que afeta a sociedade. A polêmica está mais no fato de termos indivíduos que fogem do estereótipo do vilão cinematográfico e que se aproximam dos monstros que as mídias jornalísticas destacam em nosso cotidiano. O pedófilo, sejamos honestos, é quase sempre um indivíduo cuja prosperidade financeira lhe dá condições de pagar não apenas pelas fotos e filmagens de crianças, mas também acesso às próprias crianças, estas quase sempre vítimas de sequestro e escravidão com fins sexuais.
Não há uma abordagem ou temática cristã no filme. Essa “acusação” foi gerada pelo fato de Jim Caviezel (cristão e ator que protagonizou A Paixão de Cristo) ser o protagonista do filme. Apesar de negarem, fica fácil perceber uma perseguição ao ator. Houve e ainda permanece um boicote a ele, assim como ocorreu com astros do porte de Mark Wahlberg e Mel Gibson que também se declararam cristãos.
Baseado em fatos reais.
A trama do longa-metragem é baseada na vida do próprio Tim Ballard, cuja agência chamada Operation Underground Railroad esteve e está envolvida em várias diligências na busca por crianças sequestradas. Além da pedofilia, há relatos de uso no continente africano de crianças em rituais de feitiçaria.
Suporte.
A obra recebeu o apoio integral de conservadores e cristãos como Mel Gibson, Donald Trump, Dana White e Elon Musk, seja divulgando a mesma, seja promovendo sessões do filme.
Várias localidades do mundo, inclusive aquelas onde o longa ainda não foi lançado, apresentaram demonstrações claras de apoio à obra. Além da trama pertinente e do tema que precisa ser abordado com seriedade, Sound of Freedom é o filme que desbancou obras de conteúdo controverso e frágil, como o novo filme do Indiana Jones.
Em suma, o tiro dado pelos que boicotaram o filme saiu pela culatra.
E respondendo ao questionamento do título deste post, acredito piamente que o tema da pedofilia e da exploração de crianças é controverso tão somente por haver pessoas cuja influência e poder aquisitivo colocam-nas em situação de privilégio e destaque na sociedade. Expor e prender esses indivíduos é – antes de tudo – necessário e vital para mostrar seriedade na busca por justiça e dignidade às vítimas desses crimes absurdos.