O Ministério da Defesa Nacional da China, por meio do seu porta-voz, o coronel Tan Kefei, afirmou na quinta-feira do dia 28/7 que os EUA e a OTAN são a maior fonte de riscos e incertezas que prejudicam a paz e a segurança internacional.
O pronunciamento veio após a Cúpula da OTAN em Vilnius, capital da Lituânia, expressar preocupações sobre o rápido crescimento e diversificação do arsenal nuclear chinês, bem como a falta de transparência nessa área.
O porta-voz da Defesa da China enfatizou ainda que a OTAN deve abandonar a mentalidade da Guerra Fria, parar de criar narrativas falsas e tomar medidas concretas para reduzir o papel das armas nucleares em suas políticas de segurança e preservar a estabilidade estratégica global.
Uma troca de acusações entre a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e a China em relação ao arsenal nuclear e às políticas de segurança ocorreu na última quinta-feira. De acordo com o China Military.
A OTAN acusou a China de expandir rapidamente seu arsenal nuclear e não ser transparente sobre suas atividades nucleares. Além disso, expressou preocupação com o aumento militar e a expansão nuclear da China.
Por outro lado, o porta-voz da Defesa da China, o coronel Tan Kefei, defendeu que o país mantém uma estratégia nuclear auto-defensiva e segue a política de não usar armas nucleares primeiro.
Ele também apontou que a OTAN tem um grande arsenal nuclear e defende a política de “primeiro uso de armas nucleares”. Além disso, o porta-voz destacou que os EUA têm armas nucleares implantadas em países europeus, o que aumenta os riscos de proliferação e conflito nuclear global.
“A OTAN, como bloco militar que possui o maior arsenal nuclear do mundo e defende a política de ‘primeiro uso de armas nucleares’, tem constantemente exaltado as chamadas ‘ameaças nucleares da China'”, disse o porta-voz da Defesa Snr . Coronel Tan, observando que esse comportamento revelou suas intenções cruéis em plena luz do dia.
O porta-voz chinês também afirmou que os EUA haviam implantado mais de 100 armas nucleares em países europeus relevantes, o que levaria a uma intensificação ainda maior dos riscos de proliferação e conflito nuclear global.
“No campo do controle de armas, os EUA frequentemente se retiraram de tratados e organizações, fizeram grandes investimentos na atualização de sua tríade nuclear para reforçar a chamada ‘dissuasão estendida’, trabalharam com o Reino Unido e a Austrália no desenvolvimento de submarinos nucleares e recentemente endossou o plano do Japão de descarregar água contaminada com armas nucleares no mar contra a oposição de todo o mundo. Os fatos provaram repetidamente que os EUA e a OTAN são a maior fonte de riscos e incertezas que prejudicam a paz e a segurança internacionais”, acrescentou Tan.
Tan Kefei, por fim, ainda acusou a OTAN e os EUA de serem a maior fonte de riscos e incertezas para a paz e a segurança internacionais, pedindo à OTAN que abandonasse a mentalidade da Guerra Fria, parasse de fabricar falsas narrativas e tomasse ações concretas para reduzir o papel das armas nucleares em suas políticas de segurança e preservar a estabilidade estratégica global.
Ele instou o bloco militar a tomar ações concretas para reduzir o papel das armas nucleares em suas políticas de segurança, tanto em nível nacional quanto coletivo. Segundo Tan Kefei, essas medidas seriam cruciais para preservar a estabilidade estratégica global e promover um ambiente de cooperação e paz entre as nações.
Essas afirmações surgem após a recente Cúpula da OTAN em Vilnius, Lituânia, na qual foi mencionado o rápido crescimento e diversificação do arsenal nuclear chinês, com críticas à falta de transparência por parte da China nessa área.