O portal de notícias Al Jazeera alertou na última segunda-feira (14) para o sinal de perigo que se acende à medida que o líder da Coréia do Norte, Kim Jong Un, dá uma ordem preocupante: aumentar a produção de armamentos, incluindo mísseis. Kim teria visitado e inspecionado as principais fábricas que produzem mísseis táticos, plataformas móveis de lançamento, veículos blindados e projéteis de artilharia, e assim suas palavras se espalham com a promessa de um aumento drástico na produção de mísseis e projéteis.
Essa movimentação ocorre em um momento de tensão crescente. Enquanto a Coreia do Sul e os Estados Unidos se preparam para exercícios militares anuais, a Coreia do Norte vê esses treinamentos como um ensaio para uma possível invasão. A situação piora com relatos perturbadores sobre a possível venda de armas norte-coreanas à Rússia, em meio ao conflito que assola a Ucrânia.
A propósito dos exercícios conjuntos entre as forças militares dos Estados Unidos e da Coreia do Sul vale dar uma lida no artigo publicado aqui na Revista Sociedade Militar no final de maio. No artigo nos informamos de que os militares da Coreia do Sul e dos Estados Unidos realizariam naquele período “enormes exercícios com fogo real perto da fronteira com a Coreia do Norte, contrariando as repetidas ameaças do país vizinho (Coreia do Norte) de que não toleraria o que chama de ‘ensaio para uma invasão'”.
Os exercícios conjuntos seriam a primeira de cinco rodadas de exercícios de fogo real que seriam realizados até meados de junho, marcando os 70 anos desde o início da aliança militar entre A Coreia do Sul e os Estados Unidos.
A Coreia do Norte, como é de se esperar, vê esses treinamentos como um ensaio para uma possível invasão. A situação piora com relatos perturbadores sobre a possível venda de armas norte-coreanas à Rússia, em meio ao conflito que assola a Ucrânia.
Ainda segundo o Al Jazeera, Kim Jong Un está trilhando um caminho perigoso, fortalecendo seu exército com armas modernas e bombas cada vez mais potentes. Ele está colocando seu país em um estado de prontidão bélica, alertando que as armas devem ser produzidas em massa para responder a qualquer ameaça.
Nos últimos tempos, a Coreia do Norte realizou uma série de testes de mísseis, lançando um sinal de alerta para os Estados Unidos e outras nações. O líder norte-coreano parece estar disposto a usar sua crescente força militar como moeda de negociação, visando obter resultados futuros com os Estados Unidos.
O cenário torna-se ainda mais preocupante à medida que Kim busca o apoio de aliados poderosos, como China e Rússia. Essas nações podem ser cúmplices de suas ambições perigosas, ampliando a preocupação internacional.