Generais brasileiros estão preocupados com a possibilidade do Governo criar uma nova força de segurança sob o comando dos petistas. A Guarda Nacional, que poderá ser criada por Lula e anunciada pelo Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, poderá substituir alguns papéis importantes que hoje são desempenhados pelas Forças Armadas.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou recentemente a intenção de estabelecer uma nova Guarda Nacional no Brasil. Esta proposta, que visa criar uma força de segurança permanente para proteger prédios públicos federais e atuar em operações especiais.
A ideia de recriar a Guarda Nacional surge como uma resposta direta aos atentados ocorridos em janeiro de 2023, quando edifícios representativos dos três poderes foram invadidos e vandalizados. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, apresentou a proposta como uma alternativa à Força Nacional de Segurança, estabelecida em 2004 durante o primeiro mandato de Lula.
No entanto, a proposta tem sido vista com cautela por membros do Exército. A criação da Guarda Nacional poderia significar uma redução das responsabilidades tradicionais do Exército, especialmente no que diz respeito à defesa de áreas estratégicas, como a Esplanada dos Ministérios. Atualmente, essa defesa é realizada pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), composto majoritariamente por militares.
Generais do Exército expressaram suas preocupações, temendo que a nova força de segurança possa esvaziar algumas das principais atribuições militares na capital do país. Além disso, há preocupações sobre como a Guarda Nacional será estruturada, seu comando e sua relação com outras forças de segurança.
O Ministério da Justiça, por sua vez, reforçou que a proposta ainda está em fase de estudos e que todos os aspectos serão cuidadosamente considerados antes de qualquer decisão final.
A recriação da Guarda Nacional é apenas uma das várias propostas em discussão no chamado “Pacote da Democracia”, uma série de medidas que o governo Lula pretende implementar durante seu mandato. A medida, no entanto, promete ser um dos tópicos mais debatidos e controversos nos próximos meses.
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