A aviação executiva privada do Brasil vive um momento muito especial. Segundo a Associação Brasileira de Aviação Geral, até o final deste ano, o número de jatos executivos privados no país ultrapassará a marca de 10 mil. Serão, ao todo, quase 9.800 jatos executivos privados em todo o país.
Durante a pandemia, devido às restrições de voos comerciais em vários países do mundo, muitas companhias e empresários decidiram aumentar e expandir o número de jatos e helicópteros executivos para solucionar as dificuldades de viagens. Só no Brasil, o número de vendas de helicópteros não apenas não caiu, mas, surpreendentemente, aumentou.
Atualmente, a gigante francesa de fabricação de aeronaves Dassault Group está muito otimista com o enorme potencial do mercado brasileiro de jatos executivos privados e planeja lançar uma variedade de novos modelos de negócios de alto padrão. O objetivo é atender sobretudo a crescente demanda do mercado nacional.
Aeroporto Catarina planeja dobrar hangares
O único aeroporto privado do Brasil, o Catarina, situado em São Roque, interior de São Paulo, quer expandir seus negócios. Para isso, deseja aproveitar o aumento da demanda por viagens em jatos executivos.
A proposta do aeroporto, inaugurado em 2019, é dobrar o número de hangares disponíveis. Atualmente, o catarina possui 12 hangares, com planos de expansão para 25.
O Catarina atende voos tanto domésticos quanto internacionais, com cerca de 90% do tráfego sendo nacional. Sua pista pode, inclusive, comportar aeronaves ainda maiores. Atualmente, o aeroporto é utilizado como base por quase 100 aviões.
O Brasil tem a segunda maior frota de jatos executivos, perdendo apenas para os Estados Unidos. Além disso, a cidade de São Paulo é uma das líderes mundiais em tráfego de helicópteros.
Fonte: Exame / Bloomberg / China2Brazil