Na última semana, uma série de saques e atos de vandalismo alarmaram o interior da Argentina, principalmente nas províncias de Mendoza e Córdoba. A onda de ataques generalizada forçou o governo a enviar forças de segurança, na tentativa de restaurar a ordem, informou o jornal La Tercera. Segundo o Ministério de Segurança da Argentina, há sobretudo motivações políticas por trás dos ataques.
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“Os saques orquestrados em Mendoza e Río Cuarto mostram coordenação e uma diretriz específica para cometer crimes”, disse a deputada Victoria Villarruel em seu Twitter. “O clima de destituição e os saques são outro exemplo de que o partido no poder não pretende deixar o poder sem devastar tudo.”, escreveu, acusando o atual governo de Alberto Fernández e seus aliados de “usarem a pobreza e a miséria para se perpetuarem no poder”.
Relatos de ataques até na capital Buenos Aires
Neuquén e a cidade de Buenos Aires também se tornaram palco de eventos violentos. Nos subúrbios de Buenos Aires, um grupo de pessoas tentou roubar diferentes lojas em Bajo Flores. No entanto, com a ajuda de moradores da área e da Gendarmaria Nacional, a ação foi impedida.
Sobre Río Cuarto, cidade próxima a Córdoba, o jornalista Pablo Callejón disse ao AM750: “Tudo começou no início da tarde de domingo, quando começaram a circular mensagens com os endereços e locais onde deveriam se encontrar em determinado horário.” O ataque visaria, segundo o jornalista, “uma loja atacadista de produtos alimentícios no sul de Río Cuarto”. 10 pessoas foram presas, entre homens e mulheres, declarou Callejón.
Em meio a esse panorama, o ministro da Segurança argentino, Aníbal Fernández, declarou: “Alguém está incentivando, buscando uma alternativa que não tenha nada a ver com saques, que é uma vocação para gerar conflito. Desde a semana passada detetámos uma tentativa de juntar factos de alguma característica através do WhatsApp e temos acompanhado em algumas províncias”.
Fonte: Le Tecera / Ultima Hora / Twitter