Ao GSI (Gabinete de Segurança Institucional) da Presidência da República compete assistir diretamente o Presidente da República especialmente quanto a assuntos militares e de segurança, analisar e acompanhar assuntos com potencial de risco, prevenir a ocorrência de crises e articular seu gerenciamento, na hipótese de grave e iminente ameaça à estabilidade institucional, entre outras atribuições definidas em lei.
O atual Ministro-Chefe do GSI é o general-de-exército Marcos Antonio Amaro dos Santos. Desde os atos de vandalismo ocorridos no dia 8 de janeiro, o GSI tem estado constantemente na mídia.
O imbróglio mais recente envolvendo o Gabinete é o de um tenente-coronel do Exército, André Luis Cruz Correia, que integrava a equipe de escolta pessoal do Presidente Lula. Segundo informado pela jornalista Andreia Sadi (G1), durante uma perícia no telefone celular do tenente-coronel Mauro Cid, a Polícia Federal descobriu que André Luiz estava em um grupo de WhastApp de militares da ativa que discutiam a possibilidade de se perpetrar um golpe de Estado no Brasil.
No mês de agosto as movimentações de pessoal envolvendo o GSI foram intensas.
O Comando da Marinha, através da PORTARIA Nº 180/GCM designou um suboficial, um primeiro-sargento e um soldado para servirem no Gabinete, todos são fuzileiros navais.
O Comando do Exército, por meio da PORTARIA Nº 1235 designou um primeiro-sargento, oriundo do 1º Batalhão de Polícia do Exército (Rio de Janeiro-RJ); e pela PORTARIA Nº 1214, um primeiro-tenente da 2ª Brigada de Infantaria de Selva (São Gabriel da Cachoeira-AM) para servirem no GSI; um tenente do Comando de Operações Terrestres (Brasília-DF), PORTARIA Nº 1233; e por fim, a PORTARIA Nº 1248 movimentou um primeiro-sargento do Centro de Instrução de Guerra na Selva (Manaus-AM) para o Gabinete de Segurança Institucional) da Presidência da República.