Em meio à crise militar e humanitária provocada pelo conflito com a Rússia, a Ucrânia adota medidas drásticas para reforçar suas defesas e mobilizar recursos. Recentemente, o país tomou a surpreendente decisão de enviar idosos de até 70 anos para treinamento militar na OTAN.
Entre eles, está um veterano de 71 anos da guerra Rússia-Ucrânia de 2014, conforme relatado pelo Financial Times.
Além disso, conforme o portal ucraniano rbc.ua, a Ucrânia iniciou a mobilização obrigatória de mulheres aptas ao serviço militar, excluindo aquelas com mais de 60 anos ou com problemas de saúde.
A partir de 1º de outubro, mulheres em condições de servir, até 60 anos, serão registradas. Esta mobilização também se estende a profissionais da saúde, como médicos, enfermeiros e farmacêuticos.
Em relação aos refugiados, a Polônia começou a repatriar ucranianos em idade militar, revogando seu status de refugiado, afetando cerca de 80 mil homens.
Em resumo, a Ucrânia solicitou à União Europeia que pressionasse a Polônia a repatriar os ucranianos que fugiram da guerra e estão em idade militar, que agora serão convocados para combater a Rússia, conforme informado pelo site português Visão.
É importante destacar que a Polônia é um refúgio para aproximadamente 2 milhões de ucranianos que escaparam do conflito.
Por fim, a Ucrânia modificou as diretrizes de recrutamento para incluir indivíduos com distúrbios mentais leves e temporários, como transtornos neuróticos e relacionados ao estresse.
Segundo o Diário de Notícias de Portugal, o Ministério da Defesa ucraniano adaptou as normas para permitir o alistamento de pessoas com tais diagnósticos.
A agência de notícias ucraniana Ukrinform especifica que serão aceitas pessoas com “manifestações leves e breves de transtornos mentais” e aquelas com “doenças do sistema nervoso central que evoluem lentamente”, excluindo casos de epilepsia.